DIA DAS MÃES. Celebramos dia 9 de maio o dia das Mães.

Às 10h, na igreja de São Cristóvão oferecemos às mães o presente mais precioso que temos sobre a terra: a Eucaristia. A missa foi presencial e transmitida pelo youtube.

No final da missa foi prestada uma linda homenagem através de artísticos cartazes confeccionados pelos catequizandos e catequistas, além de outros gestos de carinho e ternura. Parabéns, Mamães!

Retiro Paroquial 2020 – Paróquia São Cristóvão

Aconteceu nos dias 15 e 16 de fevereiro, o Retiro Paroquial na casa de retiro Irmãs do Verbo Encarnado. Estavam presentes coordenadores de pastorais e movimentos da Paróquia São Cristóvão. No primeiro dia o tema colocado pelo orientador Pe. Luiz Bizarello, foi “Ser discípulo de Jesus”. Durante o decorrer do dia sucedeu os momentos de deserto, onde foram feitos as Lectios Divina, ajudando na reflexão se estamos no caminho certo e no que podemos melhorar. No segundo dia o tema foi “Bons Cristãos e Honestos Cidadãos” (Estreia 2020), com o Pe. Dirceu Beloto. No decorrer do dia tivemos uma breve apresentação da Estreia do Reitor Mor, no qual refletimos sobre a nossa juventude e nos perguntamos o que poderíamos fazer para dar uma abertura maior aos jovens e como os cativar a se tornarem Bons Cristãos e Honestos Cidadãos. Finalizando o dia e o retiro tivemos a missa celebrada pelo Pe. Sebastião Camargo, na capela das Irmãs com a presença dos coordenadores, convidados e Irmãs da casa. “A juventude é a porção mais delicada e preciosa da sociedade humana” (Dom Bosco). Fotos aqui.

A Palavra de Deus tem que ser a fonte de nossas Atitudes.

Pe. Sebastião Alaertes B. de Camargo – Administrador Paroquial.

O mês de setembro é um mês que nos convida a refletir sobre temas bem atuais para a nossa vida e também para a situação que estamos vivemos enquanto país.

Setembro é considerado o mês da Bíblia por excelência, mês da Pátria, porque comemoramos a Independência do Brasil, data que ficou conhecida pelo episódio do “Grito do Ipiranga”, e também marcado pelo 24º Grito dos Excluídos/as, que tem como tema: Vida em Primeiro Lugar!, e como lema: “DESIGUALDADE GERA VIOLÊNCIA: BASTA DE PRIVILÉGIO”.

Aqui gostaríamos de dar ênfase para esses três acontecimentos, acreditando que uma boa reflexão possa nos ajudar a valorizar aquilo que faz parte do nosso cotidiano (Bíblia), para nos ajudar a enfrentar com mais coragem as situações que vivemos como pátria e que faz milhares e milhares de pessoas, tornaram-se excluídas e deixadas a margem da sociedade.

Para que possamos vivenciar bem esse mês da Bíblia, oferecemos aos nossos leitores um pequeno percurso que a Igreja fez, em relação ao tema e lema escolhido e da importância de sua reflexão.

Como nasceu o Mês da Bíblia?

O Mês da Bíblia surgiu em 1971, por ocasião do cinquentenário da Arquidiocese de Belo Horizonte, Minas Gerais. Foi levado adiante com a colaboração efetiva do Serviço de Animação Bíblica – Paulinas (SAB), até posteriormente ser assumido pela Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) e estender-se ao âmbito nacional.

Objetivos:

– Contribuir para o desenvolvimento das diversas formas de presença da Bíblia, na ação evangelizadora da Igreja, no Brasil;

– Criar subsídios bíblicos nas diferentes formas de comunicação;

– Facilitar o diálogo criativo e transformador entre a Palavra, a pessoa e as comunidades.

No período entre 2016 e 2019, conforme proposta do Documento de Aparecida, a nossa Igreja está aprofundando a segunda parte da proposta pastoral: “Ser Discípulos Missionários de Jesus Cristo, para que nele nossos povos tenham vida”. O tema central durante estes quatro anos é sempre o mesmo: “em defesa da vida”. Seguindo essa proposta, em 2018, o tema central é “A Sabedoria em defesa da Vida”, e o lema: “A Sabedoria é um espírito amigo do ser humano” (Sb 1,6). Ou seja, a Sabedoria é uma expressão da amizade de Deus por nós, seres humanos. O livro da Bíblia que vai nos ajudar no aprofundamento deste tema é o livro da Sabedoria.

Eis o esquema do Mês da Bíblia nesses quatro anos:

* 2016: A Profecia em defesa da vida – livro do profeta Miqueias

* 2017: A Comunidade em defesa da vida – 1ª carta os Tessalonicenses

* 2018: A Sabedoria em defesa da vida – livro da Sabedoria

* 2019: O Amor em defesa da vida – 1ª carta de São João

O livro da Sabedoria, está entre os textos escritos já no final do período do Antigo Testamento, num momento fundamental do diálogo entre o judaísmo e a cultura grega. Neste sentido, ele é um bom predecessor do NT. Por isso, a sua língua é o grego e pertence aos chamados livros Deuterocanônicos, por se encontrar apenas na Bíblia grega e, consequentemente, não entrar nem no Cânon judaico (da Bíblia hebraica) nem, mais tarde, no Cânon das igrejas protestantes.

Atribuído a Salomão em algumas versões e manuscritos antigos, o livro da Sabedoria é certamente da responsabilidade de um autor anônimo bem distante de Salomão no tempo, que não poderá situar-se para além do ano 50 a.C. (entre 150 e 50 a.C.). Isso manifesta-se nos indícios de caráter literário e histórico. Provavelmente, o autor foi um judeu de Alexandria, no Egito – onde residia uma forte comunidade judaica – que utilizou o pseudônimo. Como fruto dessa comunidade, o livro está marcado culturalmente por uma forte influência helenista.

O autor conhece, por um lado, a História do seu povo e a fé num Deus sempre presente e pronto a intervir nela; e por outro, sente a forte atração que as principais filosofias helenísticas e as diversas religiões exercem na vida dos seus irmãos de raça e de fé. Por isso, tenta estabelecer o diálogo entre fé e cultura grega (6-8), de modo a sublinhar que a sabedoria que brota da fé e conduz a vida dos israelitas é superior à que inspira o modo de viver dos habitantes de Alexandria. Com este livro, o autor dirige-se, pois, a dois destinatários diferentes: aos judeus de Alexandria, direta ou indiretamente perseguidos pelo paganismo do ambiente; e aos próprios pagãos, sobretudo aos intelectuais helenistas, mais abertos à cultura hebraica, intentando, porventura, convertê-los ao Deus verdadeiro.

07 de Setembro – Independência do Brasil

Foi no dia sete de setembro de 1822, às margens do riacho do Ipiranga, que o Imperador Dom Pedro I proclamou a Independência do Brasil formalizando a separação com Portugal.

A Independência do Brasil é o feriado em que se celebra a emancipação brasileira do reino de Portugal. O Dia da Independência do Brasil se comemora no dia 7 de setembro de 1822, data que ficou conhecida pelo episódio do “Grito do Ipiranga”.

Depois de muitos conflitos, e passados mais de dois anos, Portugal finalmente reconheceu a independência brasileira, com o Tratado de Paz e Aliança assinado entre os dois países.

A comemoração deste dia visa o despertar da consciência do povo e seu desejo de reivindicar a Pátria como patrimônio seu, valorizando não só de pessoas que fazem parte da nossa nação, mas de tudo e todos que compõem a diversidade que chamamos Brasil.

24º Grito dos Excluídos/as

A proposta do Grito surgiu no Brasil no ano de 1994 e o 1º Grito dos Excluídos foi realizado em setembro de 1995, com o objetivo de aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade do mesmo ano, que tinha como lema “Eras tu, Senhor”, e responder aos desafios levantados na 2ª Semana Social Brasileira, cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”. Em 1999 o Grito rompeu fronteiras e estendeu-se para as Américas.

O que é

O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos.

O Grito brota do chão e encontra em seus organizadores suficiente sensibilidade para dar-lhe forma e visibilidade. O Grito não tem um “dono”, não é da Igreja, do Sindicato, da Pastoral; não se caracteriza por discursos de lideranças, nem pela centralização dos seus atos; o ecumenismo é vivido na prática das lutas, pois entendemos que os momentos e celebrações ecumênicas são importantes para fortalecer o compromisso.

Por que 07 de setembro

Desde 1995, o Grito dos Excluídos realiza-se no dia 7 de setembro. É o dia da comemoração da independência do Brasil. Nada melhor do que esta data para refletir sobre a soberania nacional, que é o eixo central das mobilizações do Grito.

Nesta perspectiva, o Grito se propõe a superar um patriotismo passivo em vista de uma cidadania ativa e de participação, colaborando na construção de uma nova sociedade, justa, solidária, plural e fraterna. O Dia da Pátria, além de um dia de festa e celebração, vai se tornando também em um dia de consciência política de luta por uma nova ordem nacional e mundial. É um dia de sair às ruas, comemorar, refletir, reivindicar e lutar. O Grito é um processo, que compreende um tempo de preparação e pré-mobilização, seguido de compromissos concretos que dão continuidade às atividades.

Mais essas comemorações ou reflexões não teriam sentindo se o nosso pano de fundo não fosse um trecho do Evangelho de João, do 21º domingo do tempo comum, que me parece ser bem apropriado para esse momento: “Senhor a quem iremos? Só tu tens palavras de Vida eterna” (Jo 6,68)

NOTA DE ESCLARECIMENTO

nesclarecimentoPedimos desculpas aos paroquianos pelos transtornos que as obras de reformas da nossa querida Igreja possam estar causando. Lembramos que as obras são necessárias para que o nosso patrimônio, além do aspecto da aparência, permaneça conservado para que sua vida útil seja ampliada. Infelizmente as rachaduras associadas à umidade demasiada de nossa Curitiba prejudicaram a alvenaria e nos obrigaram a refazer os rebocos das paredes, que na sequência necessitam ser pintadas para preservar e embelezar a nossa Igreja.

A calçada em frente à Igreja também teve que ser reconstruída não somente por motivos de segurança, já que o passeio tornou-se um obstáculo aos fiéis que comparecem às missas, mas também por recomendação da Prefeitura Municipal para atender questões de segurança e ambientais.

Logo deveremos iniciar também as obras de restauração do piso interno da Igreja, mais precisamente no início do próximo ano, em razão dos desgastes (corrosão) que algumas peças sofreram, principalmente pela aplicação equivocada de materiais de limpeza. Importante esclarecer que o piso em pedra Basalto, quando bem conservado tem a sua vida útil incalculável. Mas para que a restauração do piso seja possível, será necessária a utilização de outro espaço para a celebração das missas enquanto o serviço estiver sendo executado e novamente os paroquianos terão que exercitar a paciência pelos transtornos que isso poderá causar. Lembremo-nos que tudo isso é necessário para que a nossa querida Igreja fique ainda mais bonita e acolhedora.

Padre Juarez Testoni Pároco                                                                                                      CAEP

O Coração que nos amou até o fim…

PJuarez1Queridos paroquianos: paz e alegria!

            Estamos encerrando um conjunto de grandes Festas (Páscoa, Ascensão, Pentecostes, Santíssima Trindade, Corpus Christi), a liturgia nos leva a contemplar o Coração de Jesus.

            Além de designar um órgão vital do corpo humano, o “coração” também significa num sentido analógico, valores de ordem moral. Muitas vezes ouvimos esta expressão: aquela pessoa tem um “coração de ouro”; aquela tem um “coração de pedra”.

            Na Sagrada Escritura, encontramos quase mil vezes a palavra “coração”. Cito apenas dois exemplos: No Antigo Testamento, o profeta Ezequiel nos diz: “Eu lhes darei um só coração e os animarei com um espírito novo: extrairei do seu corpo o coração de pedra, para substituí-lo por um coração de carne” (Ez 11,19). No Novo Testamento, encontramos a seguinte expressão do Evangelista Marcos: Bem aventurados os puros de coração, porque verão a Deus! (Mt 5,8)

            O Sagrado Coração é a imagem mais bonita do amor de Jesus por cada um de nós. É a expressão daquilo que São Paulo disse: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim. Minha vida presente na carne, eu a vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim.” (Gl 2,20). É o convite para que cada um de nós retribua a Jesus este amor, vivendo segundo a Sua vontade e trabalhando com a Igreja pela salvação das almas.

            Na caminhada da Igreja, temos o exemplo de muito Santos que veneraram o Coração de Jesus. Santo Agostinho disse: “Vosso Coração, Jesus, foi ferido, para que na ferida visível contemplássemos a ferida invisível de vosso grande amor”. São Eudes, grande propagador desta devoção do século XVII, escreveu o primeiro ofício litúrgico em honra do Sagrado Coração de Jesus.

            Certa vez Jesus foi questionado por um escriba (doutor da lei) com a seguinte pergunta: qual é o primeiro de todos os mandamentos? Eis a resposta de Jesus: “Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma com toda a tua mente, e com todas as tuas forças” (Mc 12,30).

            Um dos exemplos mais admirável desta disposição foi a vida de Santa Margarida Maria Alacoque, enaltecida por Nosso Senhor como “discípula dileta de meu coração”. A ela de deve a grande expansão no século XVII, e os seguintes, da devoção ao Sagrado Coração de Jesus, principalmente sob dois aspectos: o amor e a reparação àquele Coração, ofendido pelos pecados dos homens de “coração duro”, “fechado” para a graça de Deus. A ela Nosso Senhor pediu que fosse instituído o excelente costume da comunhão reparadora das primeiras sextas-feiras de cada mês.

            A Missa em honra ao Sagrado Coração de Jesus, foi aprovada pelo Papa Clemente XIII. O Papa Pio X, no dia 23 de Agosto de 1856, estendeu a Festa para toda a Igreja a ser celebrada na sexta-feira após a festa de Corpus Christi. O Papa Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus.

            Cada vez mais, a humanidade precisa se aproximar de Jesus Cristo. Ele deixou de estar no centro dos corações de muitas pessoas. Ele é ultrajado de todos os modos. É necessário reentronizar o Sagrado Coração de Jesus nas almas, nas famílias, nas instituições, enfim, em todas as nações.

            Que todos nós possamos repedir diariamente: “Jesus, manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao vosso.”      

            Que o Sagrado Coração de Jesus, ilumine os lares de todas as nossas famílias.

                                                                                                    P Juarez Testoni, sdb

Via Sacra 2016

JesusNesta Sexta-feira Santa, uma noite fresca e com a lua espiando entre nuvens, com a presença e a participação de um grande numero de paroquianos, tivemos a oportunidade de assistir a Encenação da Via Sacra dirigida pelo SAV com a atuação dos jovens da AJS e de membros de diversas pastorais de nossa paroquia.

Este exercício de piedade nos remete ao tempo de Jesus, e nos faz percorrer com ele o caminho do Calvário, onde somos atingidos pelo mistério da dor e da morte do Crucificado.

Toda a equipe agradece aqueles que acorreram à igreja para rezar e participar. Agradece também aos que de uma forma ou outra colaboraram para transformar esta noite num momento de suplica e oração de louvor ao Criador, pois é um tempo favorável, tempo de conversão que nos conduz à graça da vida plena à Ressurreição.

Veja em também em vídeo (clicando aqui)

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PADRE ADRIANO – Homenagem no Dia do Padre – Missa vocacional.

Created with Nokia Smart CamPADRE ADRIANO,

Foi Deus quem te deu a graça de seres quem tu és!

Deixar tudo para se entregar a serviço de Deus, é a mais bela resposta de amor que alguém pode dar ao amor Daquele que morreu por nós, o sacerdote Maior: Nosso Senhor Jesus Cristo!

Ao entregar-se nas mãos de Deus, como instrumento, para ser usado por Ele, como e onde Ele quiser, o padre se faz o próprio Cristo, que entregou a sua vida por amor ao que é do Pai!
Somente quem se esvazia de si mesmo, numa entrega total a Deus, é capaz de realizar tantos feitos como celebrar a Eucaristia, pregar o Evangelho, acolher os pecadores, orientar e acompanhar como um pai sabe  fazer.
Sei que a missão do sacerdote é árdua, mas sei também que a alegria de servir é maior que todos os desafios!

Não podemos esquecer que o padre precisa de nós, tanto quanto nós precisamos dele, pois nos tornamos a sua própria família! O padre precisa do nosso apoio, da nossa colaboração, compreensão, do nosso amor, da nossa amizade, nosso carinho e principalmente das nossas orações.

Hoje, quero numa prece especial, pedir a Deus pelo senhor e por todos os padres que nos possibilitam a viver a maior de todas as alegrias: participar do Banquete da vida: A Eucaristia!

Com a mão de Deus, nas suas mãos, com seus passos firmes na trilha aberta por Jesus, havereis de libertar do cativeiro, todos àqueles que o Pai confiou aos seus cuidados!

Parabéns, que a presença de Jesus em sua vida seja a sua maior recompensa.

Olívia

O Serviço de Animação Vocacional – SAV promove mais uma caminhada vocacional

GrupoNo domingo, 12 de outubro, dia em que festejamos a Padroeira do Brasil Nossa Senhora Aparecida e também dia das crianças, aconteceu a 5ª Caminhada Vocacional da Paroquia São Cristóvão. O percurso foi o mesmo dos anos anteriores, ou seja, iniciando na paróquia seguindo até o Santuário Mariano sobre o titulo de Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, perfazendo uma distância de aproximadamente 10 km, com um calor de 32 graus. Este ano tivemos a participação mais de 100 peregrinos, inclusive com pessoas de outras comunidades o que muito nos alegra e nos motiva cada vez mais. A Caminhada tem como motivação principal as vocações, religiosas e leigas, e é constituída de três momentos, sendo dois de orações e um de agradecimento pela missão cumprida. Rogamos a Deus para que abençoe a cada um dos participantes e também àquelas pessoas que gostariam de estar juntos e não tiveram condições, por um motivo qualquer, e a Mãe Maria para que nos aproxime cada vez mais de seu filho e Senhor nosso Jesus Cristo. Amém.

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FESTA DO CORPO DE DEUS

IMG_8079Pe. Adriano Cemim

1- Os discípulos de Emaús, depois de terem encontrado o Senhor, partiram sem demora para comunicar aquilo que tinham visto e ouvido (At 24,33 ).
Quando se faz verdadeira experiência do Ressuscitado, alimentando-se do seu Corpo e do seu Sangue, não se pode reter apenas a alegria sentida.

Deus quer seu povo livre e vivendo a vida.
A multidão procura Jesus.
Ele fez o milagre: multiplica o pão.
Jesus é pão que alimenta para a vida eterna.
Cristo afirma: Eu ou o Pão da vida.
A Eucaristia é o maior presente que recebemos de Deus.
Jesus é o pão que conduz para a unidade, para a comunhão, para a fraternidade.

O encontro com Cristo na Eucaristia desperta na Igreja e em cada batizado a urgência de testemunhar e de evangelizar.

“Todas as vezes que comeis deste pão e bebeis deste cálice, anunciai a morte do Senhor até que Ele venha ( 1 Cor 11,26 ).”

2- Paulo põe em estreita relação a Eucaristia e o anúncio: entrar em comunhão com Cristo significa assumir o dever de fazer-se missionário.
A despedida, no final de cada Eucaristia, torna-se uma ordem que impele o batizado ao anúncio do Evangelho e para a animação cristã da sociedade.

Quem recebe a Eucaristia se compromete na construção da Civilização do amor.

Os braços abertos de Cristo na cruz continuam abraçando o mundo, todas as vezes que celebramos a Eucaristia.

A Eucaristia é a alma da missão.
A Eucaristia é o ponto alto da missão.
A Eucaristia é o centro e o coração da vida cristã e do mistério da salvação.
A Eucaristia é Cristo que continua a agir na Igreja.
A Eucaristia cria em nós corações novos.
Uma Eucaristia que não se transforma em amor concreto não uma Eucaristia completa.

A Eucaristia leva à ação.
A Eucaristia leva ao amor.

3- A missão quando nascida da Eucaristia torna a pessoa batizada atraída por
Cristo para evangelizar.
A Eucaristia torna a Comunidade, uma Comunidade de irmãos.
A Eucaristia torna a Comunidade sacrário vivo.

Eucaristia é Cristo doando sua vida pela salvação do mundo.
Quem participa da Eucaristia assume a vida e é convidado a comunicá-la aos outros.
A Eucaristia é uma pessoa: Jesus Cristo.
O amor que nasce da Eucaristia vai buscar as necessidades dos irmãos.
Cristo se faz pão e mergulha na nossa realidade humana: encarna-se.
A Eucaristia se completa no amor ao irmão.

4- É nossa missão dar testemunho!
É nossa missão anunciar!
É nossa missão evangelizar!

É nossa missão anunciar que Deus é Amor.
É nossa missão anunciar que Deus é Comunhão.
É nossa missão anunciar que Jesus Cristo é Salvador.
É nossa missão anunciar que o Evangelho é a Boa Nova do Reino.
É nossa missão anunciar que o Espírito Santo é o Santificador.
É nossa missão anunciar que cada batizado é Sacrário Vivo, onde mora Jesus.
E tudo nasce da Eucaristia.

Precisamos da Eucaristia para a nossa caminhada.
A Eucaristia nos leva a construir uma Comunidade viva.
Sem Eucaristia não há Comunidade.

Que a Eucaristia nos faça sacrários vivos.
Que a Eucaristia nos faça discípulos missionários de JC.
E como discípulos missionários de JC vamos construir uma bonita Comunidade carregada de amor, de justiça e de solidariedade.

(Homilia da celebração de CORPUS CHRISTI)

MINHA MÃE, MINHA POESIA!

                                                                                                                                                                            P. Adriano Cemin

Um dia o Amor estendeu as mãos para o nada e abriu-se o espaço.

Um dia o Amor estendeu as mãos para o homem e abriu-se  o encontro.

Um dia o Amor  se tornou vida de tua vida e eu existi.

Um dia andei pelo mundo à procura de DEUS.

Andei, vi uma MÃE e… encontrei Deus!

Alegria é enorme quando o filho  ensaia a primeira palavra: MAMÃE!

Em ti, mãe,  se processa a vida.

Quando nos afogamos  no desânimo, és  toda otimismo.         

És sentido!mae

És  afeto!

És carinho!

És dedicação!

És conforto!

És beleza!

És amor!

Mamãe, és o grande Evangelho vivo dentro do meu cotidiano.

Em ti, Mamãe, encontrei o próprio Deus.

E por isso eu rezo e canto  um hino à vida.

Sabes que ser Mãe é muito mais do que  colocar alguém no mundo.

Ser Mãe é ser  profissional do amor!

Ser Mãe é ser comunicadora  da vida!

Mamãe, como és importante!

Gerastes no amor e continuas amando.

Obrigado!

De Mãe ninguém fica órfão.

O próprio Deus, quando nos tira a Mãe terrena, nos dá a Mãe do céu: Maria!

Ela  vem ocupar  o coração  esvaziado da presença de nossa Mãe.

Minha vida já é bem longa!

Senhor, olhando a estrada percorrida,  só tenho que te agradecer!

Agradecer o amor de minha Mãe, viva ou já na eternidade.

Dia das Mães!

Dia do amor!

Dia da vida!

Vida quem vem de Deus, feito Carne,  através da Mãe!

Parabéns!

Senhor, obrigado por ter feito existir no mundo a  MAMÃE,

RESSUSCITEI, MAS AINDA ESTOU CONVOSCO !

“Vede minhas mãos e meus pés;
feliz pascoaTocai-me, olhai-me: sou eu mesmo”
( Lc 24,39).

            Ainda há muita gente que pensa ser impossível conviver com Cristo. Dizem que Cristo pertence a outro tipo de mundo; dizem que Cristo mora além. Ele pode ser um prêmio da vida futura, pode ser a esperança das pessoas, pode ser aquele  que espera a gente no  limiar  da eternidade…

Muita coisa nos espera. Muita distância  nos divide. Moramos em margens opostas.Vivemos em mundos diferentes. Falamos línguas diversas.

Como poderíamos morar juntos?

Um Deus é sempre um Deus, nunca poderia morar na casa dos seres humanos. Vai raiar um dia em que estaremos para sempre unidos. Mas  por enquanto… temos que viver separados e temos que nos virar sozinhos.

É isso aí que muita gente  vai dizendo.  E está tudo errado!

E Cristo  nos alerta: “Por que surgem tais pensamentos em vossos corações? Nós podemos morar juntos, porque eu tenho um corpo, tenho mãos, tenho pés.  Não sou um fantasma, sou um de vós. Ressuscitei, mas ainda estou convosco. Sou sempre eu, o vosso Cristo de cada dia”.

Cristo conheceu o desgosto, a frustração e até a derrota, embora  momentânea. Anda sempre   poeirento e não possui guarda roupa nem túnicas de reserva. Sem armas nem soldados. Tinha apenas um pequeno exército de doze descamisados, que na hora do perigo conseguem arrumar uma única espada.

Ele não tem poderio econômico. Nem uma toca onde  se esconder, nem uma pedra onde reclinar a cabeça. É um de nós.

E onde posso encontrá-lo?

Em cada página do Evangelho. É lá que sentimos sua presença, o calor de sua mão, o respiro do seu coração. Mas também na pessoa de cada irmão que se revezam ao nosso lado, que me escrevem, que me telefonam… Neles, o Cristo de cada dia se torna visível.

Fazendo um pouco de silêncio ouviremos o ruído  de um passo que se aproxima. É o passo de um Deus que procura uma nova morada, uma nova terra prometida: o coração da gente, terra de Deus.

É o passo  daquele que vem até  nós  para ser nosso Cristo de cada dia.

Nossos caminhos são  os caminhos de Cristo nosso de cada dia. Nossa história é a sua história. Não podemos considerá-lo imagem sagrada  de um fantasma, pela qual suspiramos nos raros momentos de fervor.  Não podemos manter os olhos fechados  ou protegidos por óculos escuros. Ele é o nosso companheiro de caminhada.  “Estarei  sempre convoco”.

A luz resplandece nas trevas. Estes são os dias  em que o Senhor está nos visitando e nos trazendo a paz. Depois da paixão, do sofrimento e da morte, desponta a manhã  da alegria e da ressurreição.

Sempre haverá um amanhã depois da morte. Depois da noite sempre aparecerá o sol.

Meu amigo, meu irmão, continue sempre caminhando para a luz, segurando na mão de Cristo.

Ele ressuscitou! Ele está vivo! Ele é o Cristo da Páscoa!

Feliz Páscoa!

P. Adriano Cemin

A experiência espiritual de Dom Bosco fonte da Santidade Salesiana – ESTREIA 2014

Todos os anos o Reitor Mor  brinda a  Família Salesiana  com  Estreia.
A Estreia de 2014 é bonita, é profunda e comprometedora.

Feliz a ideia da Pastoral da Comunicação ( PASCOM ) em se propor oferecer  à Comunidade Paroquial os tópicos mais importantes da Estreia.
É um trabalho a ser feito por meio do site da Paróquia São Cristóvão.

Depois de conhecer a História de Dom Bosco e da sua Pedagogia, o triênio de preparação ao Bicentenário do nascimento de Dom Bosco se completa com a Espiritualidade.

A Espiritualidade Salesiana se concentra na Caridade.
É a Caridade Pastoral que nos impele a buscar  a glória de Deus e a salvação das almas.

A Caridade Salesiana  é a Caridade Pastoral, porque busca a salvação das almas.
A Caridade Salesiana é a Caridade Educativa porque através da educação ajuda  os jovens crescer como honestos cidadãos e bons cristãos.

É preciso sentir e vivenciar a espiritualidade.
Espiritualidade é aquela força interior.
Espiritualidade é aquela energia  que vem de dentro e impulsiona a viver a vida com intensidade.
Espiritualidade é  a utopia que nos move.
Espiritualidade  movimenta a pessoa para que viva a  vida com alegria.
Espiritualidade é utopia  que ajuda a caminhar.
Espiritualidade  é a motivação forte e profunda que dá ao ser humano sentido à sua vida.

Dom Bosco viveu a espiritualidade simples, mas profunda.
O Reitor Mor, por meio da Estreia , nos leva a estudar e viver a Espiritualidade deixada por Dom Bosco.
Conhecer e viver a Espiritualidade de Dom Bosco é o convite da Estreia.

A PASCOM da nossa Comunidade Paroquial vai nos oferecer dados para conhecer melhor a Espiritualidade de Dom Bosco.

E conhecida melhor, poderemos vive-la.

Pe. Adriano Cemim.

 Leia a Estreia 2014 clicando aqui! (em pdf 435kb)

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2014

Estamos iniciando  o período da Quaresma. São 40 dias em que a Comunidade Paroquial  se prepara para a Semana Santa e a Páscoa. A Quaresma convida à conversão: é uma mudança de vida.

Ainda durante a Quaresma somos convidados  a viver a caridade, o jejum, a reflexão da Palavra de Deus e em clima de oração. E mais ainda um convite para  uma vida nova.

Durante a Quaresma acontece  a Campanha da Fraternidade. A Campanha da Fraternidade 2014 trata do “Tráfico Humano”. Este é uma grande chaga existente na humanidade que tira a liberdade a vida de milhões de seres humanos.

Tema da Campanha da Fraternidade:  Fraternidade e Tráfico Humano.

Lema: É para a Liberdade  que Cristo nos liberta.

Todo o cristão é chamado a defender  a liberdade e a vida dos irmãos.. O Tráfico Humano  é uma realidade no Brasil e no mundo. O Tráfico de pessoas faz cerca de 2 milhões e meio de vítima por ano.

O Tráfico Humano  é bastante lucrativo: movimenta anualmente  32 bilhões de dólares em todo o mundo. 85%  vem da exploração sexual.

Somos convidados  a realizar uma profunda reflexão da realidade que envergonha  a humanidade: pessoas vítimas criminosas que lucram  com o sangue de inocentes.  O Tráfico Humano são pessoas enganadas, sequestradas e até mortas por bandidos.

Nossa missão é resgatar o rosto de Cristo desfigurado presente nas pessoas que foram enganadas e hoje se encontram escravas, o serviço da ganância humana.

“É para a Liberdade que Cristo nos liberta” (Gl 5,1 ).

O Tráfico Humano sempre existiu  na história  da humanidade. Basta lembrar a escravidão  no Egito. No Brasil a história mostra os escravos negros trazidos da África.

Hoje a situação  continua . Há  muitas formas de escravidão.  Pessoas sendo escravizadas sem liberdade. E o que dizer  do contrabando de pessoas para o sexo e para o crime organizado? Lembra-nos que toda pessoa é portadora de dignidade humana. Ninguém é mercadoria para ser comprada e nem vendida.

Toda pessoa tem direito  à liberdade e é responsável pelos seus atos. Toda pessoa é única, irrepetível e incomparável. Cada um de nós é um ser que  se comunica com os outros, está aberto  ao diálogo e à comunhão com seus semelhantes.  A pessoa humana deve ser respeitada, valorizada e amada.

Ninguém é escravo de ninguém! O Trafico humano é um escândalo. É uma forma de agressão à dignidade humana.  Muitos são  os culpados!.

Quantas crianças e quantos jovens desaparecidos.

Onde estão?

Foram roubados. Foram sequestrados. Foram levados.

Para onde?

Para longe do lar, Para longe dos pais, Para longe dos amigos deixando  o coração dos pais e dos amigos angustiados e angustiados.

No Coração de Jesus Ressuscitado coloquemos a vida de tantas crianças, o sonho da juventude.

É para a Liberdade que Cristo nos liberta!”

P. Adriano Cemin

TEMPO DA QUARESMA

quaresma2014Desde o século IV, a Igreja valoriza a preparação da Páscoa através de um período de 40 dias.  A Bíblia usa com frequência períodos de 40 dias ( ou 40 anos ) para indicar  ocasiões especiais em que são vividas experiências importantes: são 40 anos de caminho do povo pelo deserto, os 40 dias de Jesus no deserto, 40 dias de Moisés no Monte Sinai.

Esses períodos vem antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer.

São momentos cheios de intimidade com Deus, de fortalecimento, hora de cada um se abrir para atender a um chamado  carregado de responsabilidades e de grandes realizações.

Para nós a Quaresma é tempo de ouvir com mais disposição o apelo que Deus nos faz para  sermos mais generosos, mais santos, mais fiéis ao compromisso  do nosso Batismo. Ele leva a corrigir  nossos rumos  de vida.

Quaresma  é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja marca para nos preparar para a grande festa da Páscoa. Na Quaresma Cristo nos convida a mudar de vida, escutando a Palavra de Deus, rezando e  compartilhando com o próximo.

Quaresma é tempo de  perdão e de reconciliação fraterna.  Cada dia, durante a vida, devemos retirar  de nossos corações o ódio, o rancor e a inveja.

A idéia central que vai ser  o fio conduzir nas reflexões  desenvolvidas na Quaresma é a gratuidade do amor de Deus, capaz de tudo para  nos salvar, sempre disposto a perdoar. Esse amor se manifesta em Jesus até as últimas consequências, numa doação que não conhece limites.  A permanente   misericórdia que vai aos  extremos para nos salvar não está ligada aos nossos méritos, mas provem  da natureza de Deus, que não pode deixar de ser amor.

Chama-se Quaresma os 40 dias de jejum e penitência que precedem a festa da Páscoa. Começa na Quarta-Feira de Cinzas e termina na Quarta-Feira da Semana Santa.

É um  convite para aproximar-se de Deus visando o crescimento espiritual.

Durante a Quaresma a Igreja propõe três grande linhas de ação:

                         – a oração;

                        – a penitência e

                        – a caridade.

Essencialmente é um retiro voltado  à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a colhida de Cristo Vivo e Ressuscitado no Domingo da Páscoa.

A cor da Quaresma é o roxo simbolizando a penitência.  É o tempo que a natureza se enfeita de flores roxas  e róseas das quaresmeiras. Na nossa cultura o roxo  lembra  tristeza e dor. Isto porque na Quaresma celebramos a Paixão de Cristo: na Via Sacra contemplamos Jesus a caminho do Calvário.

Que a Quaresma nos encaminhe para a Páscoa, ajudando-nos a reviver  a experiência  do povo de Deus, que amadureceu sua fé na travessia do deserto, e a experiência de Jesus, que , após intenso tempo de jejum e oração no deserto, assumiu sua missão com solidária e total entrega.

P. Adriano Cemin