Para quem não me conhece, me chamo José Carlos, moro no bairro há 28 anos e freqüento a paróquia São Cristóvão desde 1994, portanto há 21 anos. Já fiz parte de muitas frentes de trabalho (pastorais), atualmente estou coordenador do Serviço de Animação Vocacional e sou Vice-Presidente do Conselho de Assuntos Econômicos e Paroquial. Ah! Já ia me esquecendo: sou dizimista desde Janeiro de 2000.
Como vocês podem ver, houve uma lacuna entre o tempo que comecei a freqüentar a igreja até me tornar dizimista (6 anos). Demorei um pouco para me conscientizar, mas felizmente, tomei a decisão correta, ou seja, além do trabalho voluntário contribuir financeiramente. E posso afirmar com toda convicção, foi uma decisão acertada e valeu muito a pena. Detalhe: lá em casa somos em treis: todos dizimistas, cada um contribui com sua parcela individualmente.
Durante todo esse tempo venho acompanhando a evolução em nossa comunidade paroquial, são várias Pastorais trabalhando juntas em prol do mesmo objetivo, ou seja, tornar nossa Igreja evangelizadora, acolhedora e em perfeitas condições de receber os fiéis. São muitas benfeitorias realizadas sistematicamente para que tudo isso se torne uma realidade. Tudo foi construído com muito esforço e hoje o custo é alto para manter o que foi conquistado.
Fui convidado pelos coordenadores da Pastoral do Dízimo para transmitir uma mensagem à vocês, sobre a importância do Dízimo, não só para nossa comunidade paroquial, mas para todas as igrejas. Sei que este é um assunto chato e delicado, quando falamos em mexer em nossos bolsos ficamos meio apreensivos e desconfiados … mas vamos lá….
Cada cristão deve cuidadosamente orar e buscar a sabedoria vinda de Deus no tocante a sua participação com o dízimo e/ou a quanto deve dar (Tiago 1:5). “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (II Coríntios 9:7).
Hoje, o dízimo é uma doação regular e proporcional aos rendimentos do fiel, que todo batizado deve assumir. É uma forma concreta que o cristão tem para manifestar a sua fé em Deus e o seu amor ao próximo, pois é por meio dele que a Igreja se mantém em atividade, sustenta seus trabalhos de evangelização e realiza muitíssimas obras de caridade e assistência aos menos favorecidos. Pelo dízimo, podemos viver as três virtudes mais importantes para todo cristão: a fé, a esperança e o amor-caridade, que nos levam mais perto de Deus. O dízimo é um compromisso. Representa a nossa vontade de colaborar, de verdade, com o Projeto Divino neste mundo.
PARA ONDE VAI O DÍZIMO?
O dízimo, todo ele é investido na igreja. Uma porcentagem (10%) é entregue a cúria diocesana, que está a serviço da comunidade. O restante é dividido entre a comunidade doadora e a sede paroquial. O dízimo tem destino certo. Ele é direcionado, para seis dimensões evangelizadoras:
LITÚRGICA – DESPESAS COM O CULTO: Toalhas, Velas, Flores, Folhas de Canto, Luz, Água, Vinho, Hóstias…
PASTORAL – DESPESAS COM AS PASTORAIS: Catequese, Retiros, Formações, Livros, Cartazes, Promoções e Eventos …
COMUNITÁRIA – REMUNERAÇÕES: Dos Padres, Inspetoria, Moradia, Funcionários, Manutenções dos Prédios (Igreja e Salões), do Jardim, das Calçadas, da Secretaria…
SOCIAL – PROMOÇÃO HUMANA E SOCIAL: Pobres, Idosos, Crianças, entre outros …
MISSIONÁRIA – COLABORAÇÃO: Com As Missões, deslocamentos e materiais… Também temos as doações em alimentos.
VOCACIONAL – FORMAÇÃO: De Lideranças, Padres, Ministros, Catequistas e demais colaboradores em seus seguimentos de pastorais…
A questão do dízimo gera dificuldade e resistência em muitos cristãos. Em muitas igrejas, o dízimo recebe excessiva ênfase. Ao mesmo tempo, muitos cristãos não se submetem à exortação bíblica em ofertar ao Senhor. O dízimo e as ofertas deveriam ser uma alegria, uma bênção. Mas raramente é o que acontece nas igrejas hoje, infelizmente. 6
A coordenação da Pastoral do Dízimo fez um levantamento recente e evidenciou que somos mais ou menos 600 dizimistas cadastrados, porém apenas 328 contribuem com o dizimo mensalmente (pouco mais de 50%). Vamos refletir um pouquinho: quantas famílias católicas temos, que freqüentam a nossa paróquia e que residem no reduto da comunidade paroquial? Mais de 7.000 famílias eu diria, talvez muito mais… Aí eu pergunto: será que estamos sendo fiéis ao nosso Deus?
Fica claro e evidente que muitas pessoas cadastradas deixaram de contribuir, talvez por vergonha, não façam isso! Voltem a contribuir daqui para frente, esqueçam o tempo de omissão, sua participação é muito importante.
Ressalto a você que é dizimista, seja fiel na sua doação (não importa o valor). E você que ainda não é, venha fazer parte desta família, contribuam para que possamos manter esta Comunidade sempre um exemplo para todos.
Dois pensamentos para reflexão:
FAMÍLIA E IGREJA NÃO CONCORREM, ELAS SOMAM.
NENHUM DE NÓS É TÃO BOM QUANTO TODOS NÓS JUNTOS.
Obrigado!
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