CONvocação Especial

Entre os dias 12 a 18 de julho de 2020 aconteceu a Animação Missionária Juvenil(AMJ) com a participação dos adolescentes das presenças salesianas da Inspetoria Salesiana São Pio X. Neste ano de pandemia a experiência missionária foi realizada virtualmente com momentos de oração, partilha, boa-noite, bate-papo vocacional.

Os  adolescentes e jovens foram convidados a fazer a experiência de estar com o Mestre e sentir o seu amor,  refletir sobre a vida e se permitir pensar e começar a construir, concretamente, um Projeto Pessoal de Vida!

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Batismo do Senhor 10h – 12.01.2020

Concluímos o tempo do Natal na alegria de celebrar a festa do Batismo do Senhor, unindo-nos ao povo que busca o batismo de João. Jesus, ungido pelo Espírito e proclamado o Filho amado de Deus, assume publicamente a missão evangelizadora e nos convida a cumprir toda a justiça e somos chamados a fazer sempre o bem, a exemplo de Jesus. Nesta Santa Missa, houve o envio dos nossos jovens Fábio, Maria Clara, Mariana, Gustavo, Ana Paula, Indianara, Luiz e João Pedro, que participarão do Projeto Missionário Juvenil (P.M.J) em Rio Negro/PR, entre os dias 18 a 26 de janeiro de 2020. Presidente da Celebração Eucarística: Padre Sérgio Ramos de Souza. Fotos aqui.

Epifania do Senhor 10h – 05.01.2020

A exemplo dos magos, viemos acolher e adorar o Salvador da humanidade. A solenidade da Epifania nos faz conhecer a glória de Cristo, a qual se manifesta como luz na vida de homens e mulheres que se abrem aos planos divinos e se põem em busca de unidade, justiça e paz. Como a luz que atinge o universo inteiro, esse amor divino quer alcançar cada coração humano na realidade em que hoje vivemos. Assim como ninguém pode conter a força da luz, ninguém poderá conter o amor vivo do Pai para conosco, que é Jesus, seu Filho, amor revelado a todas as nações. Na missa de hoje, tivemos o envio da jovem Giovana Celli que participará do Grupo Interinspetorial de Animação Missionária, onde fará missão na cidade de Juazeiro do Norte/CE. Presidente da Celebração Eucarística: Padre Sebastião Camargo. Fotos aqui.

Celebração Eucarística Catequética – 30.11.2019

Aconteceu no último sábado (30/11) a Celebração Eucarística Catequética: Vós sois o Sal da Terra e a Luz do Mundo. Esse encontro ocorre duas vezes ao ano e têm a participação dos catequizandos e suas famílias. Participaram desta celebração – juntamente com a Catequese – a IAM, AJS e o SAV. Padre Sávio, em sua homilia, comentou sobre a vocação batismal e que como batizados devemos ser sal e luz na vida das pessoas (Mt 5, 13-16). Após a Santa Missa, aconteceu no pátio da paróquia, onde tivemos muita animação e um caça ao tesouro vocacional. Para o encerramento saboreamos um almoço delicioso no salão paroquial. Foi uma manhã maravilhosa. Fotos aqui.

Casa Salesiana acolhe o Dia Nacional da Juventude – Arquidiocese de Curitiba

Nos dias 16 e 17 de setembro aconteceu no prédio do Instituto Salesiano e da Paróquia São Cristóvão, o Dia Nacional da Juventude (DNJ) da Arquidiocese de Curitiba. Os jovens das diversas paróquias, movimentos e comunidades de vida e religiosos, de Curitiba, se fizeram representados no evento, que tinha como tema: Juventude em Defesa da Vida e da Mãe terra, inspirados pelo lema: “Os humildes herdarão a terra” Sl. 37, 11.

O clima de Alegria, de espiritualidade e de missão foi predominante nos dias de DNJ:

No primeiro dia, os jovens receberam pela manhã uma formação sobre a missão a partir da meditação da Palavra de Deus e da forma de anuncio do Amor de Deus às famílias, sendo orientados pelos assessores do Setor Juventude e dos Pré-noviços salesianos. A missão ocorreu no Parolin, com cerca de 120 de jovens divididos em dois grupos: trios ou duplas paras as visitas às casas das famílias, e outro que realizou a missão no PROVIM, a partir de uma tarde evangelização e recreação com as crianças do Oratório.

E ainda, outro grupo de jovens, cerca de 80 participantes do DNJ, foram vivenciar a missão a partir de: visitas em um Hospital; a plantação de árvores objetivando a consciência ecológica; e ainda executando uma reforma de um espaço social. Concluindo o dia com as partilhas da missão e da Santa Missa presidida pelo Arcebispo Dom José Antônio Peruzzo.

No segundo dia do DNJ, os jovens desde a amanhã vivenciaram momentos de animação musical e espiritualidade, seguido de participação em várias oficinas. Os jovens poderiam escolher de acordo as temáticas ligadas: a arte, comunicação, mercado de trabalho e política, sendo duas opções por participantes.  Encerrando o evento com a Santa Missa presidida pelo Pe. Magnus Antônio Petry, SDB.

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DNJ: uma experiência de renovação da Fé para jovens

Coluna Jovem (Paulo de Lima)

02/07/2013 – 21h30

A vocação para a liberdade

“Liberdade, liberdade / és o desejo que nos faz viver.”

(Liberdade – Zé Martins)

Liberdade! É uma reflexão muito bonita! Mas, será que nós sabemos ser livres? E o que é ser livre? O que é essa tão sonhada liberdade que nós desejamos? Há muitas considerações a serem feitas, que não se esgotam nessas poucas linhas.

Se perguntarmos as pessoas, hoje, o que é ser livre a resposta será – principalmente dos jovens: “é fazer tudo o que eu quero e tudo o que eu penso!”. Mas se assim fosse, não teríamos tantos problemas no mundo. Todo mundo deseja ser feliz, todo mundo deseja amar e ser amado, logo, usaria sua liberdade condicionada a essas atitudes. Por outro lado “fazer tudo o que quero e tudo o que penso”, poderia ser um problema gravíssimo já que poderíamos fazer o mal, por conta da tendência ao mal que há dentro de cada ser humano. Isso São Paulo já nos advertia: “não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero. Ora, se faço aquilo que não quero, então já não sou eu que estou agindo[…]” (Romanos 7,19-20), já não sou livre como pensava. Ensina-nos o CIC (Catecismo da Igreja Católica) que “instigado pelo Maligno, desde o início da história o homem abusou da própria liberdade […] [mas] conserva o desejo do bem…” (CIC 1707).

Isso é muito sério! Nem sempre a nossa atitude pensada, que suponhamos ser livre, nos aponta para uma liberdade plena, ou nos dá condições necessárias de estarmos contentes, felizes, satisfeitos com a atitude, com a opção que fizemos.

Vemos as manifestações pelo nosso País, pelo mundo, onde se reivindicam a liberdade de expressão, a liberdade de ir e vir, etc, isso mostra apenas os aspectos de movimentos físicos, de espaço e tempo. Nós, como cristãos, também pensamos no dado antropológico-teológico, somos seres criados, e as criaturas não podem romper com o destino para o qual foram criados, mas o ser humano, por causa do seu livre-arbítrio, pode. É nessa condição que fazemos nossas opções e perguntamo-nos: Ser livre é fazer que opção? Ser livre, já respondendo, é fazer a opção pelo bem. Às vezes, como dizia o Papa-Emérito Bento XVI, somos escravos de falsas tendências – a “Ditadura do Relativismo1” – que dizem que estamos sendo livres. Tentam nos manipular, com as ideologias, numa falsa tendência de liberdade. Existe em cada um de nós uma lei moral intrínseca que diz: “faça o bem, evite o mal”2.

Quando eu realizo uma atitude boa, de verdadeira liberdade, há uma satisfação interior muito grande. Entendo que fui livre. Quando, pelo contrário, realizo uma atitude má, se tenho consciência plena desse ato, e a “lei moral” fala dentro de cada um, não nos sentimos bem. Um grande Santo, Doutor da Igreja, Santo Afonso Maria de Liguori(1696-

1787)3 assim se expressava: “não há maior tristeza do que uma consciência que se sabe pecadora de não ter feito o bem”. Quando optamos pelo mal, somos escravos, que em nenhum momento nos conduz à liberdade. Podemos decidir o que nos convém e o que não nos convém. E isso pode nos levar ou não ao prazer de viver. Ser livre é fazer sempre a opção pelo bem.

Um dado importante é a racionalidade de cada ser humano. Ao contrário dos animais não-racionais, nós, seres humanos, agimos com o auxílio da razão para administrar nossa liberdade. Nós temos as angústias da nossa vida, as tristezas e muitas vezes agimos no impulso das emoções. Vejam como muitos jovens resolvem seus problemas/dilemas, as coisas que são pequenas, ganham proporções imensas. E isso não nos torna livres. A emoção não nos leva a liberdade, nem a agir livremente. Aqui entra a razão. Ela deve ajudar a organizar as emoções, as tendências que as emoções nos colocam. Quantas vezes agimos com atos impulsivos que vão contra o amor, contra a própria liberdade e depois nos arrependemos profundamente? Quando nos damos conta tentamos fazer o tempo voltar atrás, aí já foi feito. Por quê? Porque agimos nos impulsos das emoções, deixando de lado a razão que me faz ser livre. Sempre teremos essas atitudes de insatisfação, de não realização, de tristeza que nos escraviza e isso tira de mim a liberdade, a qual Deus me deu, para que eu possa agir e viver melhor. Precisamos da ajuda de Deus. Somos criaturas, criadas livres, mas dependentes.

Vida e liberdade! Um binômio inseparável onde é preciso contar com a Graça de Deus que nos criou sua Imagem e Semelhando e nos deu o poder de decidir, de escolher especialmente o bem. “Deus criou o homem dotado de razão e lhe conferiu a dignidade de uma pessoa agraciada com a iniciativa e o domínio de seus atos. “Deus deixou o homem nas mãos de sua própria decisão” (Eclesiástico 15,14), para que pudesse ele mesmo procurar seu Criador e, aderindo livremente a Ele, chegar à plena e feliz perfeição”. (CIC 1730).

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Paulo de Lima– Licenciado em Filosofia/PUCRS

 

1 “[…] os desafios da sociedade hodierna não são menos exigentes, aliás, talvez se tenham tornado mais complexos. Se então havia a “ditadura do racionalismo”, na época atual registra-se em muitos ambientes uma espécie de “ditadura do relativismo”. Ambas parecem ser respostas inadequadas à maior exigência do homem, de usar plenamente a sua razão como elemento distintivo e constitutivo da própria identidade.” (Bento XVI. Audiência Geral. 05.08.2009). 2 “No fundo da própria consciência, o homem descobre uma lei que não se impôs a si mesmo, mas à qual deve obedecer; essa voz, que sempre o está a chamar ao amor do bem e fuga do mal, soa no momento oportuno, na intimidade do seu coração: faze isto, evita aquilo. O homem tem no coração uma lei escrita pelo próprio Deus; a sua dignidade está em obedecer-lhe, e por ela é que será julgado.” (Concílio Vaticano II. Gaudium et Spes nº 16). 3 Fundador da Congregação do Santíssimo Redentor – Missionários Redentoristas.

Coluna Jovem (Paulo de Lima)

15/05/2013 – 18h30

vida, o maior dom

Iniciamos nesta coluna uma série de reflexões voltadas especialmente para a juventude. Queremos perpassar alguns aspectos da vida humana e tentar nos compreender como seres singulares, únicos, em meio a Criação feita por Deus. E nossa primeira reflexão é sobre a vida. Como diz nosso Pai, Mestre e Amigo : “A vida é um presente de Deus e o que fazemos com ela é nosso presente a Ele!”(Dom Bosco).

Você já parou para pensar na importância que a Vida tem? Está no senso comum que a Vida é um Bem. A Vida é Sagrada! Por isso, o dever de respeitar a Vida é reconhecido pela humanidade nas várias constituições das sociedades democráticas e na Declaração Universal dos Direitos Humanos, da qual nosso País, o Brasil, é signatário. E você reconhece e proclama, como um Evangelho, uma boa-notícia, que a Vida é Sagrada?

O Mundo atual relativiza a vida, com pequenas coisas. Que o digam aqueles jovens, como exemplo, que se utilizam das drogas. Isso é cuidar da Vida? A vida é um Dom precioso de Deus. “E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo era muito bom” (Gn 1,31). E como Dom, deve ser cuidado, porque volta para Deus, que nos deu a tarefa de cuidar de tudo o que foi criado (Gn 1,26; 2,15.19-20). Como estamos cuidando da Criação?

Para iniciarmos temos que cuidar da maior Criação de todas: a Vida. Deus quando cria, faz amando. Ele desabrocha de amor quando faz o ser humano. Toda natureza criada é sinal do amor de Deus, “é lei de liberdade, alegria e felicidade” (João Paulo II. Encíclica Evangelium Vitae, nº 49).

A vida nos proporciona momentos de alegria, de tristeza; proporciona-nos obstáculos, mas não significa desistir de viver. Por que tantos jovens desistem facilmente da vida? Pergunte-se se você não está desistindo de viver! Quantos jovens estão a vegetar pelas esquinas, jogando no lixo esse Dom Supremo de Amor. O que está faltando? A liberdade(tema de um próximo artigo)? A alegria de entender e compreender esse Dom? Que itinerário, caminho, você está dando para a sua vida?

“O homem é o vértice da criação visível, pois é criada a imagem e semelhança de Deus”. (Catecismo da Igreja Católica, nº 343). Eu sou escolhido por Deus para ser sinal e portador da sua imagem, por isso devo cuidar da Vida. Querida juventude, precisamos parar e pensar; refletir a cada instante, porque a vida aqui, no “tempo e no espaço”, passa. A humanidade tem desejo de eternizar-se, inclusive os jovens, tirando do foco o sentido último da vida para colocar no seu lugar coisas periféricas, esvaziando-a. Como entender o amor de Deus, num mundo, onde as tendências nos apontam para outras “experiências de amor” que não revelam a dignidade do Amor à Vida?

Amor à vida é cuidar de mim e cuidar do Outro. O mundo moderno quer manipular a Vida Humana, relativizando-a. Somos levados pelas ideologias do “bem estar social”, onde os fins justificam os meios, reduzindo a vida a um conjunto de células, olhando-a puramente como ser biológico.

As perguntas a serem feitas são: como me compreendo? Qual minha experiência de fé, experiência com Deus que me fazem entender, me fazem refletir que a Vida é esse Dom Supremo do Senhor e que deve ser cuidada? E que deve ser amada. Por quê? Porque foi nos dada gratuitamente numa atitude de amor por Deus.

“A glória de Deus é o homem vivo; e a vida do homem é a visão de Deus” (Santo Irineu, séc I). Nós caminhamos para o bem; e o bem está na compreensão do amor. O Amor é quem vai dar para mim, e para você, uma compreensão de si mesmo a tal ponto que eu vou transbordar como Deus transbordou, na atitude de amor nos criando. Assim valorizo a Vida: amando e fazendo o bem. Tendo essa experiência de amor como ponto central da minha vida, não como as falsas paixões, que ao contrário nos distancia do sentido primeiro da vida: ter dignidade, valorizar a mim mesmo e ao próximo e compreender a ação de Deus, no amor, para a nossa vida.

Portanto, seja você também jovem um defensor da vida. Assuma pra si essa grande causa, porque desta forma você vai contribuir com o grande projeto do amor de Deus: ver a humanidade feliz. Tenha uma consciência mais plena a partir de você. Não queira mudar o mundo se não for capaz de mudar a si mesmo. Que a vida seja o grande Dom de Deus que o ajudará a encontrar o caminho da felicidade.

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Paulo de Lima– Licenciado em Filosofia/PUCRS