Entrevista do Mês: Ir. Luci – Provim

Neste mês vamos conhecer melhor a congregação das Irmãs da Caridade de Jesus e do trabalho no Provim (Projeto de Vida Melhor). Segue a entrevista com a Ir. Lucia.

Jornal de São Cristóvão (JSC): Fale-nos um pouco sobre a Congregação das Irmãs da Caridade de Jesus?

Ir. Lucia: A Congregação das Irmãs de Caridade de Jesus, recentemente assim  denominada, era conhecida como “Congregação das Irmãs de Caridade de Miyazaki”. Foi fundada no Japão na cidade de Miyazaki pelo Padre Antônio Cávoli, salesiano, que foi enviado, em 1926, na 1ª expedição missionária ao Japão.

De inicio o Pe. Antonio Cavoli, construiu um asilo para acolher e assistir  crianças e idosos abandonados e em situações de risco,  convidando algumas jovens a serem voluntárias e membros da “Associação da Caridade”.

No ano de 1937 o clima político nacional passou a desconfiar dos estrangeiros e a tratá-los com dureza. Para garantir o futuro do asilo, o  Pe.Cimatti, expôs ao Pe. Cávoli a possibilidade de fundar uma Congregação Religiosa feminina, a partir da associação da caridade. Consultadas, as jovens que optaram pela consagração, ingressaram alternadamente, no noviciado canônico de uma congregação já existente. As primeiras a se consagrarem foram: Maria Osafume que era o braço direito do Pe. Cávoli e Juliana Kubo.  Assim em 31 de Janeiro de 1939, festa de Dom Bosco realizou a cerimônia da Profissão Religiosa das duas Irmãs. Terminada a II Guerra Mundial a Congregação começou a crescer junto com o país.

No ano de 1967 com uma expedição dos imigrantes japoneses ao Brasil foram enviadas  as primeiras Irmãs missionárias que se instalaram em São Paulo no bairro Jardim da Saúde. O primeiro trabalho das irmãs foi a visita às famílias e depois abriram um jardim de infância para atenderem os filhos do imigrantes japoneses. Trabalhos semelhantes foram desenvolvidas ainda, na Vila Carrão, Vila Sonia e Guarulhos. Hoje estas obras extintas e deu lugar a Escola Caritas, no bairro de São Mateus. Na área da assistência social a Congregação possui o Lar Santo Antonio, fundado em 1981, em Biritiba Mirim, uma casa que acolhe crianças com a proteção especial (abrigo) e proteção básica (meio aberto); e Biritiba Mirim, também acontece a formação das aspirantes. Administram por contrato o Jardim de Repouso Ikoi no Sono, e estão aqui, em Curitiba no Provim desde 2006, quando as irmãs deram inicio a administração da Obra Social no PROVIM em parceria com os Salesianos de Curitiba. Cabe lembrar que nossa sede fica em São Paulo, no bairro de Vila Matilde, e de lá as irmãs partem para a missão de Evangelização e trabalho vocacional.

JSC: Quais as atividades realizadas no Provim e quantas pessoas são atendidas?

Ir. Lucia: No PROVIM temos o atendimento às crianças de 06 anos à 12 anos com a extensão no atendimento para 250 crianças em situações de vulnerabilidade social em projeto contra turno escolar. As atividades desenvolvidas neste projeto são as oficinas alternativas (oficinas de reciclagem, recorte colagem,etc), oficina de informática, oficina de esporte, oficina de arte manuais. Tendo como missão o atendimento às crianças em vulnerabilidade social desenvolvemos de modo especial na do Sistema Preventivo de Dom Bosco na acolhida, educação e evangelização sobretudo na Pastoral pedagógica do convívio social e humanitária. Realizamos a Pastoral uma vez por semana com a dinamização de temáticas direcionadas, cantos e dramatização de teatros, tendo apresentações esporádicas.  Nas ocasiões especiais como Dia das Mãe e Pais, Dia das crianças estendemos os convites aos Pais para criar um momento de confraternização com os filhos dentro do projeto, empenhamos de modo especial nas festas comemorativas especiais do calendário litúrgico da Igreja como Páscoa, Comemoração de Nossa Senhora Auxiliadora, Nossa Senhora Aparecida, Natal, etc…

 JSC: Como esta obra se mantém e como as pessoas interessadas podem ajudar nesse trabalho?

Ir. Lucia: O Projeto tem parcerias com a Fundação de Ação Social de Curitiba, Kinder Not Hilfe de Porto Alegre, e temos um setor próprio de telemarketing.

De um modo geral, o projeto conta com a colaboração de amigos e benfeitores da Instituição, e ainda com a ajuda dos voluntários da comunidade “Dom Bosco”.

As pessoas interessadas podem ajudar na manutenção da obra com doações de materiais esportivos, higiênicos e pedagógicos, roupas, calçados e utensílios em geral, ou com doações em dinheiro através da conta corrente 12643-9 da agência 3834 do Banco Itaú.

 JSC: Suas considerações finais?

Ir. Lucia: A Congregação Irmãs de Caridade de Jesus, de modo particular as Irmãs da comunidade de Curitiba tem uma profunda gratidão em poder dedicar a esta obra social Provim em parceria com o Instituto Salesiano.  No decorrer desses seis anos de parceria sentimos cada vez mais a necessidade de resgatar a Vida e a dignidade humana dos nossos destinatários de cuja predileção é o bem estar dos mesmos.  Mas ao mesmo tempo, temos o desafio de garantir a qualidade de vida dos nossos assistidos uma vez que o projeto tem como objetivo extensão da continuidade de aprendizado em meio o mercado de trabalho na unidade do CES do mesmo Instituto residida em Vila Guaira, onde muitos desistem devido a distância e outras dificuldades, sendo poucos os que conseguem se inserir no mercado de trabalho com a esperança de um futuro melhor. O nosso apelo é que haja mais apoio da comunidade Parolim principalmente o empenho dos pais para que seus filhos possam garantir o seu futuro melhor uma vez que a oportunidade existe.

Para concluir queremos estender a nossa profunda gratidão à Comunidade Dom Bosco, ao Clube das mães, os nossos colaboradores e colaboradoras e à todo(as) aquele(as) que nos apóiam e nos ajudam de modo direta e indiretamente a nossa obra, porque sem esses apoios não seria possível a concretização desta obra maravilhosa que  temos hoje!   Que Maria Auxiliadora e Dom Bosco os  abençoem  à todos.

Email pessoal                                                                                         lucihay@gmail.com

Telefone para contatos 3330 8333 – PROVIM

Entrevista do Mês: ISAS

Maior Obra Social de Nossa Paróquia

 issasNesta edição entrevistamos a coordenadora do Instituto Salesiano de Assistência Social (ISAS), Sra. Maria Madalena Santoro (Lena), sobre o trabalho realizado com as crianças, adolescentes e jovens. O ISAS (CES e PROVIM) é uma das maiores obras sociais voltada para adolescentes e jovens em regime de contra turno da Arquidiocese de Curitiba e a maior obra social em nossa Paróquia.

Jornal de São Cristóvão (JSC): Quantas crianças e jovens o ISAS atende? Indiretamente quantas famílias são atendidas?

Lena: O ISAS atende 1.002 educandos no total. 540 crianças e 462 adolescentes.                                  Aproximadamente 700 famílias.

JSC: Quais os critérios para uma criança ser atendida no ISAS?

Lena: – Vulnerabilidade social,

– Estar matriculado e freqüentando escola

– Morar nos bairros próximos; isto é: Parolin, Vila Guaíra, Vila Fanny e Vila Lindóia

– Renda per capita de até 350,00 (trezentos e cinqüenta reais)

JSC: Quais as atividades realizadas e de que forma?

Lena: Para as crianças e adolescentes oferecemos atividades em oficinas de arte e educação; como: Artesanato, Artes Manuais, Arte em Madeira, Desenho e Pintura, Esporte, Dança, Teatro e Música. Com o objetivo de desenvolver as potencialidades para a formação de pessoas conscientes e livremente responsáveis por sua vida e com a vida de todos, criativos e portadores de bons valores.

Para os adolescentes a partir de 14 anos oferecemos também o programa de Aprendizagem, visando à inclusão social destes adolescentes e inserção no mundo do trabalho, iniciando com aprendiz.

Em parceria com a FAS atendemos também ao programa PROJOVEM ADOLESCENTE.

JSC: Como esta obra se mantém?

Lena: Através de parcerias com algumas Instituições, Empresas e doações de Pessoas Físicas.

 JSC: Como as pessoas podem contribuir e suas considerações finais?

Lena: Quem estiver com o coração pronto para amar esta causa, venha nos visitar, conhecer nosso trabalho.  Eu duvido que não irão sentir vontade de ajudar a promover estas crianças e adolescentes.

Doações fones: (41) 3079-4733 / 3314-4740 Falar com Rosana- Captação de Recursos

“Não Basta Amar os Jovens, Eles Tem que Sentir que são Amados.” (DOM BOSCO)

Entrevista do Mês: Senhoras da Caridade de São Vicente de Paulo

Neste mês vamos conhecer o trabalho social da Associação das Senhoras da Caridade de São Vicente de Paulo na Paróquia de São Cristóvão.  A Srª Ema I. Schappo, que preside a Associação de nossa Paróquia, é a entrevistada do mês e lembra que a Associação está ligada estatutariamente à AIC (Associação Internacional da Caridade) cuja Missão é lutar contra todas as formas de pobreza e de exclusão.

 

JSC: Que trabalhos a Associação realiza? E quem e quantos são os atendidos?

EMA: Há um grupo de Senhoras voluntárias que junto com as assistidas formam a Associação, congregando e realizando todas as atividades. A atuação da Associação na Paróquia está voltada às famílias carentes e às Senhoras do “grupo da 3ª idade”, bem como contribuir com o Pároco nos demais eventos sociais e necessidades paroquiais no atendimento prioritário dos pobres e excluídos.

 

Com relação às famílias carentes o atendimento é efetuado após visitas às residências e respectiva avaliação pelas voluntárias sobre as reais necessidades dessas famílias. Uma vez cadastradas passam a ser atendidas com a distribuição de alimentos doados pela Comunidade. O número de famílias cadastradas hoje e com reais necessidades é de 30 famílias (aprox. 150 pessoas).

Existem, também, outras famílias necessitadas, mas não nos é possível atender um número maior em face do volume de doações serem muito aquém do que seria necessário.

 

Relativamente à atuação da Associação na assistência do Grupo das Senhoras da 3ª idade nosso trabalho é bem extenso, pois contempla promover uma interação entre elas, impulsionar uma melhor qualidade de vida dessas mulheres assistidas, dando origem a uma maior integração com a comunidade e congraçamento entre todas. O grupo de mulheres assistidas é de mais ou menos 40 que comparecem, e se reúnem para realizar as mais diversas atividades.

 

JSC: Quantos quilos de alimentos são arrecadados por mês e qual a sua origem?

EMA: Todo 2º domingo de cada mês a Comunidade faz doações de alimentos em prol dos necessitados, entregando-os na Igreja nas diversas celebrações. A quantidade de alimentos doados varia muito. A média das doações mensais situa-se na faixa entre 150 e 180 kg de mantimentos, inclusive, caixas de leite e pequenas cestas básicas. A distribuição das cestas básicas às famílias carentes é realizada na 4ª feira após o segundo domingo de cada mês na sala da Associação em frente ao pátio interno da Paróquia.

 

JSC: Quantas pessoas participam das reuniões/encontros da Associação e quando e como são realizadas?

EMA: Todas as 4ªs feiras a Associação se dispõe no atendimento pela manhã nos trabalhos da Padaria Comunitária que visa dar treinamentos aos carentes interessados no aprendizado de padeiro/a. A confecção de pães, doces e salgados, tem sua produção vendida praticamente a preço de custo para a Comunidade. No período da tarde se reúne o grupo da 3ª idade, entre 35 e 45 pessoas, que realizam atividades variadas, tais como: crochê, bordados em panos de pratos e toalhas, elaboração de almofadas e outros artesanatos, além de atividades lúdicas: brincadeiras, jogos, passeios, confraternizações, a exemplo do dia das mães, páscoa, natal, etc.

 

JSC: Como as pessoas/famílias atendidas são evangelizadas? Elas sabem que é mais um trabalho social da Igreja Católica e da Paróquia São Cristóvão?

EMA: Nos encontros semanais a evangelização ocorre mediante momentos de oração, reflexão dos temas conforme o calendário litúrgico da Igreja Católica, por exemplo, temas do período quaresmal, do advento, etc, e, sempre que possível assistido por um sacerdote ou seminarista.

As famílias carentes são encaminhadas através da Secretaria da Paróquia e cadastradas na Associação. As participantes do grupo da 3ª idade são todas paroquianas e estão inseridas nessa visão social e solidária da Paróquia, portanto, da Igreja Católica.  Todos sabem que as atividades da Associação resultam dos objetivos sociais de nossa paróquia.

 

JSC: Como as pessoas interessadas podem ajudar nesse trabalho e suas considerações finais?

EMA: Em primeiro lugar sendo voluntária, dedicando parte de seu tempo em ajudar nas atividades da Associação. Em segundo, contribuindo com doações (alimentos, roupas usadas, cobertores e utensílios domésticos, etc) para um maior e melhor atendimento dos carentes e necessitados da Paróquia. E por último, e não menos importante, auxiliar no trabalho junto ao grupo da 3ª idade, que pelas carências afetivas espera por uma palavra ou ombro amigo, um gesto de solidariedade que produza o conforto frente aos anseios angustiantes e aflitivos nesse período da vida, em especial, espantar o sentimento da solidão.

Como consideração final, quero em nome das voluntárias da Associação manifestar nossa alegria de podermos participar da Associação de São Vicente de Paulo e revelar o quanto somos recompensadas pelo nosso trabalho de ajudar o próximo e a Comunidade.

Deixo a mensagem de São Vicente de Paulo:

“Deveis, sem exceção de pessoas, nem de lugar, estar sempre prontas a praticar a caridade. Deus vos escolheu para isso.”

Entrevista do Mês: CAEP

Nesta edição entrevistamos o coordenador do Conselho de Assuntos Econômicos Paroquial (CAEP), Sr. José Mário, para conhecer a função e o trabalho realizado em nossa Paróquia.

 

Jornal de São Cristóvão (JSC): Qual a função do CAEP?

José Mário: “Tem por objetivo auxiliar o Pároco na administração dos bens da Paróquia e na promoção da Pastoral Paroquial.” “É dever do CAEP estar em sintonia com o CPP (Conselho Paroquial de Pastoral) e prover as suas necessidades de ordem econômica”.

 

JSC: Quantas pessoas fazem parte do CAEP e se outras pessoas podem participar?

José Mário: O CAEP atualmente é composto por 08 (oito) pessoas.  O presidente do CAEP sempre é o Pároco, agora então o Pe. Adriano, eu atuo como coordenador do conselho e os demais colaboradores são: Agostinho Gonçalves, Getúlio Taborda de Oliveira, Aloísio Muller, Nelson Nadalin, Paulo César Batista e Carlos Ramos.

Para fazer parte do CAEP, a pessoa deve ter seu nome aprovado pelo presidente (Pe. Adriano).

 

JSC: Quando e onde são realizadas as reuniões do CAEP?

José Mário: Nossas reuniões deveriam ser mensais e assim pretendemos fazer para o próximo ano. Neste ano, que já está no fim, realizamos reuniões conforme foram surgindo as necessidades para tanto.

Geralmente nos reunimos na sala de reuniões da Paróquia, mas como o grupo é pequeno, às vezes utilizamos outra sala menor, também na Paróquia.

 

JSC: Quais as prioridades do CAEP para 2012?

José Mário: Como todos sabem, estamos concluindo a reforma dos telhados da Igreja e das salas junto à Igreja (Capela, Secretaria e apartamentos), mas nem bem terminada está obra, surge outra velha conhecida, nosso Salão Paroquial, pois está há muito necessitando de uma boa reforma.

Os problemas do Salão Paroquial são muitos, mas o telhado não pode mais esperar e por isso já estamos estudando a possibilidade de se reformar este telhado também.

Outro telhado que também necessita muita atenção de nossa parte é o que fica sobre as salas utilizadas pelas Senhoras da Caridade e pela AJS, que também apresenta muitos problemas.

Depois destas duas grandes demandas, ainda temos pela frente muitas coisas a serem feitas, dentre elas destacamos:

  • Pintura interna e externa da Igreja e do Salão Paroquial;
  • Reforma ou aquisição de móveis, como: cadeiras da sala de reuniões, mesas do Salão Paroquial, armário da secretaria e armário para o computador do projetor da Igreja;

JSC: Suas considerações finais:

José Mário: Nosso grupo está sempre aberto a sugestões e críticas construtivas. Quem quiser colaborar, seja bem vindo, somos todos voluntários na construção do Reino de Deus. Basta conversar com o coordenador do seu grupo e este nos contatará nas reuniões do CPP (Conselho Paroquial de Pastoral).

Entrevista do mês: Caminhada Vocacional

Nesta edição conheceremos como iniciou a Caminhada Vocacional, uma atividade paroquial que esta se tornando uma tradição e faz bem para o nosso corpo e alma. A caminhada é coordenada pelo Serviço de Animação Vocacional (SAV). Segue um trecho da entrevista realizada com o Sr. José Carlos do SAV.

 

Jornal de São Cristóvão (JSC): Como surgiu a idéia de realizar uma Caminhada Vocacional e há quanto tempo ela acontece?

José Carlos: Foi através de uma consulta efetuada pelo SAV, junto ao Padre Gilson (SDB), então pároco da paróquia Santo Antonio da cidade de Joinville. Foi solicitado ao mesmo algumas idéias que pudéssemos colocar em prática quando da preparação as Ordenações Presbiteriais dos então Diáconos, hoje Sacerdotes, Padres Ademir Ricardo e Sérgio. A Caminhada Vocacional foi criada em 2010, portanto estamos indo para o terceiro ano consecutivo. A caminhada acontece anualmente, no dia 12 de outubro, data que comemoramos Nossa Senhora Aparecida – Padroeira do Brasil.

 

JSC: Qual o destino e o porquê ser nesse local?

José Carlos: Quando o Pe Gilson fez a sugestão da Caminhada Vocacional, ele nos deu três opções de Santuários Marianos, entre os quais estava o de Nossa Senhora de Schoenstatt, que é bastante conhecido e muito visitado, inclusive por peregrinos de fora de Curitiba. A opção por este Santuário se deu, inicialmente, por estar em uma região próxima a nossa paróquia e também pelo acesso ser mais acessível. Mas o fator primordial que nos fez optar pelo Santuário de Schoenstatt, foi à possibilidade de, durante o trajeto, podermos visitar o Santuário de Nossa Senhora Aparecida.

 

JSC: Quanto tempo leva para realizar o percurso?

José Carlos: O percurso é de aproximadamente onze quilômetros (11 Km). Temos percorrido o referido trajeto em pouco mais três horas.

 

JSC: Qual o objetivo principal da Caminhada e quais as atividades são realizadas entre o percurso?

José Carlos: O objetivo principal é vivenciarmos um momento de fé, de oração e também porque não dizer de penitência, tudo isso em prol das vocações. Durante o percurso, fazemos paradas onde reunimos todos os peregrinos para alguns momentos de reflexões, meditações e principalmente de orações.

 

Esperamos com essa entrevista colaborar com os leitores no conhecimento desse evento tão importante para nossa Paróquia e o bem que ele traz. Participe.

Entrevista do mês: Catequese

Um dos trabalhos de grande relevância nas atividades pastorais de nossa Paróquia é o trabalho realizado pelos nossos catequistas. Nesta edição entrevistamos as coordenadoras da Catequese, Sra. Edna e Mirtes, para conhecer esse trabalho.

Jornal de São Cristóvão (JSC): O que é ser um catequista?

R: Catequese (katá-ekhein, em grego) significa ressoar; e a Igreja dá-lhe o sentido de ressoar a Palavra de Deus hoje (cf. CR 31). Ser catequista é fazer ressoar a Palavra de Deus, conduzindo o catequizando ao mistério da fé, através de um encontro pessoal com Jesus Cristo.

O catequista, guiado pelo Espírito Santo, experimenta a Palavra de Deus em sua boca, à medida que, servindo-se da Sagrada Escritura e dos ensinamentos da Igreja, vivendo e testemunhando sua fé na comunidade e no mundo, transmite para seus irmãos essa experiência de Deus. Torna-se assim um discípulo missionário. Tem consciência de ser enviado por Deus e sabe que sua força n’Ele, uma vez que age em comunhão com a comunidade e em nome desta.

Ao aprofundar o Querigma (primeiro anúncio do Evangelho), a catequese leva o catequizando a conhecer, acolher, celebrar e vivenciar o mistério de Deus, manifestado em Jesus Cristo, que nos revela o Pai e nos envia o Espírito Santo. Conduz à entrega do coração a Deus, à comunhão com a Igreja, corpo de Cristo (cf. DGC 80-81; CIC 426-429), e à participação em sua missão. Sendo a assim, a catequese é Cristocêntrica, ou seja, tem sua centralidade na pessoa de Jesus Cristo.

A comunidade cristã, que é fonte e origem da catequese e deve sentir-se responsável por esse serviço. Ela é, ao mesmo tempo, catequizada e catequizadora.

JSC: Qual o critério para ser um catequista e qual o trabalho realizado por eles?

R: Para ser catequista é preciso a vocação para a evangelização, que nasce do Batismo, fortalecido pela Confirmação e alimentado pela Eucaristia.Todo batizado que vive a fé.

Para bem desenvolver sua missão/vocação, o catequista necessita de formação constante, mantendo-se atualizado nas áreas de abrangência da catequese: Teológica, ciências Humanas, Litúrgica, etc. Neste sentido, nossos catequistas estão de parabéns, pois cultivam sua formação participando dos Cursos oferecidos pela arquidiocese e pela comunidade.

O trabalho catequético consiste num itinerário de crescimento e aprofundamento da fé, composto de 05 etapas. São realizados encontros semanais para cada turma/etapa.

O Sacramento da Primeira Eucaristia é realizado no Tempo Pascal e a Crisma, preferencialmente no Domingo de Pentecostes.

Nos meses que antecedem os sacramentos acontece a Preparação Próxima: realizam-se encontros de aprofundamento aos Sacramentos, incluindo retiros, celebrações da penitência e da Palavra, Leitura Orante, gesto concreto de fé, Projeto de Vida, renovação das promessas do Batismo. Busca-se a integração com as várias pastorais da comunidade, principalmente neste período. A AJS (Articulação de Juventude Salesiana) participa ativamente na preparação próxima da Crisma, e Graças a Deus, nos últimos dois anos, muitos catequizandos continuaram sua caminhada na comunidade.

Todo domingo os catequistas preparam a liturgia da Missa das 09:00h, contando com a participação dos catequizandos e seus familiares, para em comunidade celebrar e viver o mistério de Cristo anunciado na catequese.

JSC: Quantos catequistas estão atuando em nossa Paróquia e qual o número de catequizandos?

R: Atualmente temos 22 catequistas atuando na Paróquia São Cristóvão. Em 2011 encerramos o ano com 160 catequizandos.

JSC: Qual a diferença na catequese de crianças, jovens e adultos?

R: Crianças, adolescentes, jovens e adultos têm necessidades, características, expectativas e desenvolvimentos diferentes. O DNC orienta a “cara” que a catequese deve ter para respeitar as individualidades de cada grupo, tornando-a atraente. Na paróquia utilizamos o manual “Crescer em Comunhão” em 5 volumes, o qual contempla as diversidades de crianças e adolescentes.

JSC: Qual o trabalho realizado com os pais dos catequizandos?

R: A Família é Igreja Doméstica, berço de vida e de fé. Os pais recebem a graça e a responsabilidade de serem os primeiros catequistas de seus filhos. Incentivamos a participação dos pais na formação da fé de seus filhos, principalmente os acompanhando na missa. Valorizamos a participação nas reuniões, nas quais trazemos assuntos de interesse das famílias, proporcionando um tempo e espaço para que os pais possam se “encantar” com a mensagem de salvação anunciada por Jesus. Busca-se que a própria vida familiar se torne um itinerário de educação de fé e uma escola de vida cristã. Dentro da disponibilidade de catequista e de cada família, acontecem visitas às casas dos catequizandos a fim de estreitar os laços de relacionamento.

JSC: Considerações finais.

R: A catequese atinge seu objetivo primordial quando o catequizando tem um encontro pessoal com Jesus Cristo. Depois que fazemos esse encontro com Cristo, sentimos uma vontade irresistível de que todo o mundo O encontre também. Se você tem esse sentimento, venha ser catequista conosco. Como diz o Pe. Jair Jacon: “Catequista entra no céu de bota e tudo.” Que Deus nos abençoe, proteja e guarde todos os instantes de nossas vidas.

 

Abreviaturas: CR – Documento Catequese Renovada

DNC – Diretório Nacional de Catequese

CIC – Catecismo da Igreja Católica

DGC – Diretório Geral de Catequese

Entrevista do mês: Dízimo

Todos sabem a importância do Dízimo em uma comunidade paroquial. Nesta edição vamos conhecer um pouco mais sobre os trabalhos da Pastoral do Dízimo (PD).

Jornal de São Cristóvão (JSC): Qual o papel da Pastoral do Dízimo na Paróquia?

PD: Primeiramente é importante destacar que a Pastoral do Dízimo é catequética e administrativa. Catequética, por apresentar a missão de evangelizar e de conscientizar sobre a solidariedade através da Palavra de Deus. Administrativa, por compreender a importância de uma boa gestão para que os recursos sejam destinados à missão maior da Igreja: a de anunciar a Boa Nova.

A Pastoral contribui com a equipe administrativa e com o Pároco na gestão paroquial. Trabalha para o bem comum de todas as pastorais. Para que possam melhor evangelizar.

 

JSC: Quantas pessoas fazem parte da Pastoral do Dízimo?

PD: Em média 12 pessoas. Como estamos fazendo o recadastramento de todos os “dizimistas”, temos muitas fichas, mas nem todo mundo esta contribuindo e para melhorar os trabalhos que realizamos, é necessário outras pessoas fazerem parte da Pastoral do Dízimo.

JSC: Quando e onde são realizadas as reuniões da Pastoral?

PD: Nossas reuniões são mensais e nos reunimos na sala de reuniões da Paróquia.

JSC: A devolução do dizimo é obrigatória?

PD: Não. A exemplo do amor, o dízimo não pode ser obrigatório. Não pode ser imposto. O dízimo é uma expressão de amor para com Deus, através da comunidade em que vivemos. Ele nos conduz às necessidades do próximo, de forma especial aos menos favorecidos que são assistidos pela família cristã. Família esta, que somos exortados pelo Espírito a amar.

JSC: Agentes de pastorais e movimentos estão isentos da devolução do dízimo? Ou já contribuem trabalhando?

PD: A partilha é ‘direito’ e ‘dever’ de todos os católicos. O trabalho voluntário não isenta o fiel da devolução do dízimo, pelo contrário, o testemunho destes é que auxilia aos demais católicos na corresponsabilidade para com a missão da Paróquia, de evangelizar.