Encerramento das Atividades do Grupo de Oração Nossa Senhora Auxiliadora

Os membros do Grupo de Oração se reuniram no salão de festas da Paróquia às 20 horas para sua última reunião do ano e confraternização  no dia 04/12/2013, onde fizemos nosso lanche partilhado. Esteve presente o nosso Pároco Pe. Adriano. A Sra. Vania (Coordenadora do Grupo de Oração) fez a acolhida e passou a palavra ao P. Adriano que agradeceu os trabalhos realizados pelo grupo junto à paróquia e abençoou as pessoas e os alimentos. Foi entregue uma lembrança do Grupo de Oração para todos os presentes. Rezamos pela Geni a nossa nova coordenadora para o triênio 2014 a 2016 que indicou como vice a Ivone Repula.  GO 2 GO

Por fim, ficou aberto para manifestação individual de cada integrante, onde a maioria agradeceu a Deus pela existência do Grupo de Oração e por tudo o que foi realizado durante o ano. Após o canto, recebemos a benção final e abraço da paz.

A Fé e as Obras

A fé é um dom divino e sem a graça de Deus não pode ser adquirida.

Não se pode separar a fé das obras ou as obras da fé. Elas são causa e conseqüência. A fé é dada por Deus a fim de produzirmos as obras sobrenaturais. Se a fé não produz obras de vida cristã, de nada serve.

A primeira obra produzida pela fé é a crença, é o acreditar em Jesus Ressuscitado e nas verdades por Ele reveladas. Como consequência natural, vem a fé em Deus Pai, no Espírito Santo, na Trindade, na Vida Eterna, nas realidades do Céu e do Inferno. Essa é a obra inicial e fundamental. Se a fé não produzir essa obra ela é morta, não existe.

A segunda obra da fé é a geração da vida cristã com tudo o que ela comporta autenticamente. A vida de fé deve gerar uma vida cristã vivida em comunhão com a Trindade, com Nossa Senhora e com a Igreja. A fé deve iluminar e fortalecer uma vida matrimonial fiel e santa, bem como gerar uma família que seja uma “igreja doméstica”, um ninho de amor. A vida de fé deve iluminar e conduzir uma vida profissional na justiça, na honestidade, na caridade e na generosidade. Enfim, a fé deve produzir toda espécie de obras concretas de caridade, de bondade, de misericórdia, de generosidade.

No que concerne à fé e as obras, não podemos deixar de citar o texto bíblico de São Tiago: “De que aproveitará, irmãos, a alguém dizer que tem fé, se não tiver obras? Acaso esta fé poderá salvá-lo? …Assim também a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma… Assim como o corpo sem a alma é morto também a fé sem obras é morta” (Tg 2,14-25).

(Parte do texto do Pe. Alirio J. Pedrini, scj)

 

O Grupo de Oração se reúne todas às quartas-feiras (20 h.) na sala de reuniões da Paróquia.

 

 

Coordenação

Fé, Certeza Das Coisas Que Não Se Veem

Cremos porque Ele disse, e pronto!

Porque cremos que Jesus é verdadeiro, cremos no Pai, no Espírito Santo, na vida eterna, na existência do céu e do inferno, e em todas as outras verdades que Jesus nos revelou. Cremos porque Ele disse, e pronto!

Porque Deus é espírito puríssimo, e porque nós também temos um espírito, e sabemos que no espírito não há matéria, concluímos que existem realidades materiais e realidades espirituais. Essas são reveladas de forma especial e segura pela fé.

São Paulo nos diz: “A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê. Foi ela que fez a glória dos nossos antepassados”. (Hb 11,1-2)

Pela fé cremos porque Ele as revelou a nós. Não vemos o nosso espírito, mas cremos e sabemos que ele existe e que nos anima e mantém vivos, e que continuará vivo após a nossa morte. Não vemos Jesus ressuscitado na Eucaristia ou na comunidade reunida, mas cremos e sabemos que Ele ali está. Não vemos o céu e o inferno, mas cremos e sabemos que eles existem, porque Jesus nos revelou. Não vemos os nossos falecidos que já partiram para a eternidade, mas cremos e sabemos que eles existem, que eles vivem numa outra dimensão, na vida eterna que se inicia com a morte.

Pela fé no Deus Uno e Trino, nós podemos ter certeza absoluta a respeito de todas as realidades que não vemos, as quais nos foram reveladas pela bondosa misericórdia do Deus que nos ama com amor eterno junto de Si, na glória dos Céus.

(Parte do texto do Pe. Alirio J. Pedrini, scj)

 

O Grupo de Oração se reúne todas às quartas-feiras (20 h.) na sala de reuniões da Paróquia.

 

 

Coordenação

A Fé, dom carismático

 A fé é uma energia espiritual e uma iluminação no nosso psiquismo que nos possibilitam crer firmemente no Pai, no Filho e no Espírito Santo. E por crermos neles, acreditamos com segurança em tudo o que Eles revelam. A fé é um presente de Deus ao coração humano. E que presente!…

A fé tem três faces: ela é uma virtude teologal, ela é um fruto do Espírito Santo, e ela é um Carisma concedido pelo Espírito de Amor.

Como a fé carismática ela é um impulso momentâneo e forte, causado pelo Espírito Santo, a fim de dar uma certeza interior a respeito de algum acontecimento que acaba de acontecer, ou irá acontecer. Exemplo: “São Pedro disse ao paralítico: levanta-te e anda…” O paralítico ficou curado, mas não se levantou. Pedro recebeu a certeza (a fé carismática) de que o paralítico estava curado. Por isso o tomou pela mão e o fez se levantar, curado. Outro exemplo: Jesus andando sobre as águas do mar da Galiléia. Pedro gritou para Jesus: “Manda que eu caminhe sobre as águas!” Jesus disse: “Vem!” Pedro recebeu a fé carismática e andou sobre as águas, sem afundar, por sessenta, setenta metros. Afundou quando duvidou!

Essa fé carismática é dada muitas vezes aos que oram para cura das pessoas, quer de doenças físicas, quer psíquicas, quer espirituais. O Espírito Santo ilumina e concede uma certeza daquilo que se deve fazer ou daquilo que se já fez, que já aconteceu.

Muitos daqueles que realizam o ministério de orar pelas pessoas, e que recebem os carismas de ciência, de cura interior, de libertação, quase sempre recebem também o carisma da fé carismática.

A fé carismática se faz presente quando um coração convive com o Espírito Santo, e por Ele se deixa purificar, conduzir, inspirar e mover.

Neste Ano da Fé, queremos nos renovar em todos os aspectos de nossa fé cristã, caminhando com a Igreja, na nossa paróquia ou na comunidade.

Texto: Pe. Alírio J. Pedrini, scj

O Grupo de Oração se reúne todas às quartas-feiras (20:00horas) na sala de reuniões da Paróquia.

Coordenação

Oração a Nossa Senhora Auxiliadora, Protetora do Lar.

Santíssima Virgem Maria a quem Deus constituiu Auxiliadora dos Cristãos,  nós vos escolhemos como Senhora e Protetora desta casa.

Dignai-vos mostrar aqui Vosso auxílio poderoso.

Preservai esta casa de todo perigo: do incêndio, da inundação, do raio, das tempestades,  dos ladrões, dos malfeitores, da guerra e de todas as outras calamidades que conheceis.

Abençoai, protegei, defendei, guardai como coisa vossa as pessoas que vivem nesta casa.

Sobretudo concedei-lhes a graça mais importante, a de viverem sempre na amizade de Deus, evitando o pecado. Dai-lhes a fé que tivestes na Palavra de Deus, e o amor que nutristes para com Vosso Filho Jesus e para com todos aqueles pelos quais Ele morreu na cruz.

Maria, Auxílio dos Cristãos, rogai por todos que moram nesta casa que Vos foi consagrada.

Amém.

Colaboração: Paulinho

A Fé é Uma Virtude Teologal


Grupo de Oração Nossa Senhora Auxiliadora

15/05/2013

A fé é uma energia no espírito e uma iluminação no psíquico, pelas quais nos é dada a capacidade de crer em Jesus Cristo, e por crermos com toda segurança em Jesus, cremos e aceitamos como verdadeiras todas as revelações que ele nos fez e faz.

A fé, juntamente com a esperança e a caridade, forma o conjunto das chamadas virtudes teologais. Chamam-se teologais porque se referem diretamente ao relacionamento do ser humano com Deus. Pela fé, cremos em Deus. Pela esperança, esperamos o cumprimento das promessas divinas a respeito da vida eterna. Pela caridade, somos amados e amamos a Deus e a tudo o que pertence a Deus, principalmente os irmãos.

Pela fé teologal cremos que Deus Pai nos criou; nos adotou como filhos e filhas; tem um plano de amor eterno para cada um de nós; nos ama como a filhos únicos; tem um amor gratuito e incondicional para conosco; nos criou para uma vida eterna, junto dele, nos céus, para vivermos a felicidade que jamais terá fim.

Pela fé teologal cremos em Jesus Cristo, como Deus e Filho Unigênito de Deus Pai, que é a Palavra eterna do Pai que criou todas as coisas; que se encarnou no seio da Virgem Mãe, viveu conosco por 33 anos, nos revelou os segredos que estavam escondidos nos céus, morreu e ressuscitou para a nossa salvação, voltou para os céus, mas continua conosco na Eucaristia, na Sua palavra e na comunidade dos irmãos.

Pela fé teologal, cremos no Divino Espírito Santo, que é Deus como o Pai e o Filho, que forma com eles a Trindade Santa, que desceu sobre Jesus e sobre a Igreja, da qual Ele é a alma vivificante; que ele mora em nossos corações e veio habitar em nós para nos santificar.

Neste Ano da Fé, queremos aprofundar essa fé teologal a fim de podermos viver muito melhor a nossa vida cristã em comunhão com a Trindade.

Texto com base no artigo do Pe. Alírio J. Pedrini, scj, editado por Paulo Roberto Ragnini

 

O Grupo de Oração se reúne todas às quartas-feiras (20:00horas) na sala de reuniões da Paróquia.

Coordenação do Grupo de Oração Nossa Senhora Auxiliadora.

“Diga aos membros da Renovação Carismática que eu os amo muito”

(30/04/13)

Dom Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, presidiu ontem a missa que encerrou o segundo dia da 36ª Assembleia Nacional italiana da Renovação Carismática, em Rimini.

Antes da missa, Fisichella transmitiu uma mensagem inesperada, que, literalmente, fez explodir de alegria os quinze mil presentes. Após o sinal da cruz, ele dirigiu a todos a saudação afetuosa do papa Francisco. “Antes de começar esta celebração, eu trago a vocês uma saudação. Esta manhã, antes de sair, eu encontrei o papa Francisco e lhe disse: Santo Padre, vou a Rimini, onde estão reunidos milhares e milhares de fiéis da Renovação Carismática, homens, mulheres, jovens. O papa, com um grande sorriso, me disse: Diga a eles que eu os amo muito. E como se não bastasse, antes de se despedir ele acrescentou: Escute, diga a eles que eu os amo muito porque na Argentina eu era o responsável. E por isso eu os amo muito”.

Em sua homilia, Fisichella dedicou palavras de afeto aos participantes do grande encontro, agradecendo-lhes “pela grande obra de nova evangelização que já estão realizando há um longo tempo”, mas que “se abre diante do esforço de todos através do Plano Nacional para a Nova Evangelização, que passa a ser a bússola para trabalhar e agir no coração da Igreja”.

Em sua pregação breve e concreta, Dom Rino focou em seguida no “trabalho” da nova evangelização e na figura de Jesus como “o mestre que nos acompanha e que não nos abandona, num mundo em que tantas vezes o cristão tem que andar na contramão”.

Ele também lembrou que Jesus é a “revelação que indica o caminho que Deus sempre planejou para nós”. E acrescentou: A pergunta de Tomás é a nossa pergunta: Senhor, Tu és o caminho, mas como podemos conhecê-lo?”.

“O segredo da nossa existência, a realização plena da felicidade, vem quando aceitamos o plano de Deus para nós e o colocamos em prática. Mas nem sempre o que o coração entende chega a uma realização plena e concreta”.

Uma “realização”, enfatizou o bispo, que só se encontra em Cristo, que nunca nos deixa sozinhos: “Ele é a via para sabermos quem somos, de onde viemos e para onde vamos. Ele nos mostra o objetivo”. A nova evangelização, portanto, “nos chama a fazer da fé a nossa certeza, a construir a vida em Jesus Cristo”.

O testemunho, por isso, disse o presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, “não pode negligenciar a proclamação da esperança da ressurreição, que contrasta com a tendência da cultura da morte, na qual a falta de Deus remove toda perspectiva e direção futura. Temos que nos tornar peregrinos: o objetivo é Ele, Jesus. É com este objetivo que temos que nos reunir”.

E as nossas Missas, hein?

Texto: Paulo Roberto Ragnini

           Este assunto é de extrema importância, possui um vasto material e muitos especialistas. O que não faltam são pessoas que já fizeram algum curso e sabem o que deve ou não ser realizado na celebração liturgica. Mas, precisamos nos perguntar: Estamos no caminho certo? Estamos atingindo as pessoas que participam, ou melhor, as pessoas estão recebendo aquilo que elas vieram buscar? Elas estão sendo alimentadas na sua busca Deus? A Palavra de Deus foi assimilada?

Sabemos que “é na liturgia que mais atinge, de modo direto e abrangente, a vida dos católicos”. O Concílio Vaticano II definiu que a liturgia é a “fonte” e o “cume” da vida da Igreja (n. 10). Da Sacrossantum Concilium em diante, os documentos do Concílio martelam que é essencial a participação dos fiéis em tudo na vida da Igreja, até ali excessivamente clerical (n. 48). E para isso é introduzido o uso da língua de cada povo e se pede a renovação da homilia, da música sacra, do canto e dos ritos, e autoriza-se a concelebração (n. 57).

          Conversando com pessoas que buscam conhecer os motivos que levam ou não as pessoas a participarem das nossas celebrações litúrgicas, de ter preferência de uma ou outra paróquia, chegamos a dois principais motivos: a animação (cantos e músicas) e a homilia.

Canto e Música

          Enquanto em algumas paróquias se discutem se o canto é ou não litúrgico, em outras se preocupam se o canto esta dentro da liturgia do dia e se são animados.

“’A tradição musical da Igreja universal constitui um tesouro de valor inestimável que se destaca entre as demais expressões de arte, principalmente porque o canto sacro, ligado às palavras, faz parte necessária ou integrante da liturgia solene’. A composição e o canto dos salmos inspirados, com freqüência acompanhados por instrumentos musicais, já aparecem intimamente ligados às celebrações litúrgicas da antiga aliança…”. (CI 1156)

A Homilia

Enquanto em algumas paróquias o pregador se preocupa com a questão teológica, em outras, o pregador se preocupa em levar as pessoas a terem um contato com o Senhor, falando ao coração.

“Na Missa, a Liturgia da Palavra é apresentada como um grande banquete que alimenta a nossa fé. Observamos dois momentos importantes: 1) Jesus Cristo, Palavra do Pai, que nos fala. 2) A Homilia, que é a atualização da Palavra de Deus” (ou deveria ser). A palavra homilia significa ‘conversa familiar’. Por isso, ela é uma atualização da Palavra de Deus, pois traz para o nosso conhecimento os elementos essenciais da Palavra que foi proclamada, de modo que os fiéis captem a mensagem viva dessa Palavra. Deve ter como fonte inspiradora, o próprio texto bíblico. Porém, é uma atualização do texto para nós hoje. Não é uma aula de teologia ou de exegese bíblica, nem um discurso político, nem deve ser encomendada para passar um ‘sermão’ na comunidade”. (Pe. Nilso Ap. Motta)

A homilia envolve quatro eixos fundamentais (CELAM. Manual de Liturgia):

1)    Um anúncio, um chamado à fé em Cristo Salvador.

2)    Um ensinamento sobre o significado dos fatos e das palavras escutadas a partir da Escritura e da liturgia. Jesus procede assim com os discípulos de Emaús (Lc 24,25).

3) A provocação da resposta dos fiéis à Palavra anunciada. Apoiando-se na força do Espírito Santo, o pregador mostra a graça atuando na Igreja; ele mesmo se apresenta como testemunha.

4)    Uma introdução ao mistério de comunhão com o Senhor: ela deve conduzir ao encontro pessoal com o Senhor e ao reconhecimento, como irmãos, dos que se unem na mesma confissão de fé.

Nos dia de hoje, onde as pessoas não tem tempo e tudo é muito rápido, os cantos/músicas devem ser animados e a homilia cumprir o seu papel no menor espaço de tempo (o ideal seria em até 15 minutos). Assim, com certeza as pessoas que participam da celebração retornarão e convidarão outras pessoas. Ao contrário, buscarão em outro lugar, aquilo que não estão encontrando.

Porém, a de se destacar a relevância de muitas comunidades na formação e preparação de pessoas para o ministério da palavra, principalmente na proclamação da palavra, já que as leituras não são projetadas.

          O Sacrossantum Concilium diz “a liturgia consta de parte imutável, divinamente instituída, e de partes susceptíveis de mudança” (SC 21). Ao apontar isso, “o Concílio quis deixar claro o que na Liturgia é imutável, como divinamente instituído, deve permanecer para manter a unidade substancial do rito romano. Mas ele quis também possibilitar e estimular a adaptação, melhor ainda, a enculturação, daquilo que é passível de modificação, por ser de índole cultural, estético, organizativo” (Irmão Nery, fsc).

O Que é a Fé Cristã?

GRUPO DE ORAÇÃO NOSSA SENHORA AUXILIADORA

jesusressA fé cristã não consiste em primeiro lugar em crer nas verdades por Jesus. Esse é o segundo passo. O primeiro passo está em crer na Verdade Pessoa, que é Jesus Cristo morto pela nossa salvação e ressuscitado para a nossa vida e salvação. Crer firmemente em Jesus vivo: eis o início da fé verdadeira.

Porque cremos com toda certeza e firmeza em Jesus, natural e necessariamente acreditamos em todas as verdades por Ele reveladas.

Porque Jesus nos revelou Deus Pai, nós cremos que Deus é Pai; é nosso Pai; nós descobrimos o seu grande amor de Pai, nós nos sentimos amados e amando o Pai.

Porque Jesus nos revelou o Espírito Santo, nós cremos no Espírito Santo, procuramos conhecê-lo, acolhê-lo em nosso coração e nós nos deixamos dirigir por Ele.

Porque Jesus nos revelou que existe uma vida após a morte, nós aceitamos com plena certeza essa verdade e procuramos viver de tal forma que possamos conquistá-la.

Porque Jesus nos revelou que existe o céu para os aprovados em sua vida terrena e o inferno para os reprovados por causa de sua má vida, nós cremos e procuramos viver de tal forma que possamos ganhar o céu.

Porque Jesus instituiu a Eucaristia e disse: Isto é o meu corpo e este é o meu sangue, nós não temos dúvidas da presença real de Jesus no Pão e Vinho Consagrados.

Porque Jesus disse: A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados, nós temos a certeza do perdão quando nos confessamos ao sacerdote.

O fundamento, o alicerce irremovível de nossa fé cristã é Jesus ressuscitado. Cremos nele, e por isso cremos em toda a sua revelação.

Neste Ano da Fé, queremos aprofundar, reafirmar e consolidar a nossa fé em Jesus Cristo, ressuscitado, Salvador e Senhor nosso, bem como em toda a sua revelação.

Texto: Pe. Alírio J. Pedrini, scj

 

O Grupo de Oração se reúne todas às quartas-feiras (20:00horas) na sala de reuniões da Paróquia.

 

O Que é o Pecado?

 GRUPO DE ORAÇÃO NOSSA SENHORA AUXILIADORA

           O pecado é um obstáculo ao Plano de Deus, é falta contra a razão, a verdade, a consciência reta, o amor de Deus e ao próximo; fere a natureza do homem e ofende a solidariedade humana, tendo como característica mais profunda a falta de amor.

          O pecado ergue-se contra o amor de Deus por nós e desvia dele os nossos corações. Assim como o pecado original, ele é uma desobediência, uma revolta contra Deus, pela vontade de nos tornarmos “como deuses”, conhecendo e determinando o bem e o mal. O pecado é, pois, “amor de si mesmo até o desprezo de Deus”. O pecado é diametralmente contrário à obediência de Jesus, que realiza a salvação.

          O pecado é uma atitude de desamor a Deus, aos irmãos e ao mundo. Por ele, o homem coloca a criatura no lugar do Criador; erige altares para adoração do egoísmo, do poder, do dinheiro, do prazer. O ter toma o lugar do ser.

          O homem, feito para ser o administrador das coisas criadas, torna-se escravo delas, dos prazeres, do comodismo, influenciando negativamente as estruturas econômicas, políticas e sociais da comunidade humana, que por sua vez, geram a miséria, a marginalização, a violência e a discriminação.

          O homem pode dizer “sim” a Deus, vivendo na Graça, que é a vida com Deus. O pecado, pelo contrário, é o “não”, é a vida sem Deus. Nesse caso, instala-se a morte da vida divina na vida do homem, ao rompermos a comunhão com Deus e com os irmãos.

          O maior problema surge no momento em que o pecado já não acontece como um ato isolado, mas se torna atitude constante e consciente. Isso se chama “vida de pecado”. Trata-se de uma opção fundamental de vida, na qual a pessoa assume o ser pecadora. É o que se poderia chamar de “pecado mortal”: a pessoa nele permanece conscientemente. Diferente de outra que, mesmo estando em falta grave, arrepende-se e refaz sua comunhão com Deus e com a comunidade.

          Destaco, ainda, o pecado do “fazer” e do “não fazer”. No primeiro caso é o fazer errado, ou fazer o que não se deve fazer. No segundo, é não fazer o que deve ser feito. É o pecado da omissão, responsável, em grande parte, pelas estruturas pecaminosas, injustas, iníquas. É o contratestemunho de quem se omite que cria o “clima” para que vicejem atitudes que confirmam as estruturas iníquas. Por isso a Igreja insiste na ação transformadora dos cristãos: ir às raízes, às causas estruturais do mal.

 (Com base no texto do Pe. Francisco Sehnem, csj)

O Grupo de Oração se reúne todas às quartas-feiras (20:00horas) na sala de reuniões da Paróquia.

Coordenação

O Sentido da Vida em Nossa História

  GRUPO DE ORAÇÃO NOSSA SENHORA AUXILIADORA

              Por que muitos adolescentes dizem que a matéria de História não é importante? Talvez muitos jovens e adultos dizem o mesmo!

         Não parece importante, mas conhecer a história de povos, lugares, países… de tantas coisas e as histórias do dia a dia, traz sentido à vida e proporciona a pessoa uma posição construtiva no mundo. Ao contrário, sem elas, cria-se um ser humano menos afetuoso e mais predatório.

          “A história é a linguagem do sentido da vida e só ela dá e oferece sentido à vida”.  É importante conhecer nossa pré-história familiar, cultural, civilizatória.

          A virtualidade, a necessidade do prazer a todo custo e o desprezo do outro, da história de nosso país, de nossas instituições, do assédio intenso de notícias e quadros tristes e danosos, fez com que perdêssemos a crença na ideia de que vale a pena a ética, a educação, a seriedade de educar um filho e perder tempo com ele, fazer história com ele. Também perdemos o encanto no amor, pois a sexualização das relações deixou a afetividade em segundo plano.

          Precisamos urgentemente recuperar o sentimento, onde cada pessoa pertence ao mundo e precisa participar dele, não como consumidor de prazer, mas como construtor de história, e mostrar como sonhos levaram outros a voar, navegar, descobrir, curar, proteger, lutar por ideias e ideais.

          Sem o elo histórico passado/presente, nossos jovens virtualizam a vida, ficam “atemporais”, sem cultura, sem o conhecimento concreto de seu lugar na vida e no mundo. Sentindo e pensando desta forma, eles não fazem história, pois se tornam passivos, sem imaginar que, o que existe, só existe porque alguém desejou. E nessa passividade, ficam sem sonhos, sem futuro, sem serem ativos historiadores. Assim, vão perdendo a afetividade, pois o afeto também é transmitido pela história.

          “O Senhor não nos colocou no mundo para sermos peças inconscientes de uma grande máquina, com comportamentos pré-determinados. Podemos e devemos usar nossa liberdade para fazer o bem, para servir”.

(Com base no texto do Dr. Ivan Roberto Capelatto). Contribuição: Paulinho.

Retiro Paroquial de 1º Anúncio

Nos dias 16 e 17/03 realizou-se o Retiro Paroquial de 1º Anúncio com o tema: “…Quem enviarei eu? E quem irá por nós? Eis-me aqui, disse eu, enviai-me” (Is 6,8).

Este tema vem de encontro ao lema da Campanha da Fraternidade 2013, onde nos convida a fazermos a experiência do amor de Deus em nossas vidas e sermos missionários anunciadores da Sua Palavra. Por isso precisamos ter o conhecimento sobre temas fundamentais da evangelização como as palestras/pregações que foram realizadas no retiro: o amor do Pai, o pecado e suas conseqüências, a salvação em Jesus, fé e conversão, a promessa do Pai (o Espírito Santo), efusão do Espírito Santo e vida em comunidade. Também partilhamos sobre a vida e alguns milagres de Dom Bosco.

Foram momentos de muita espiritualidade, que levaram as pessoas a terem uma experiência forte do amor de Deus, com momentos de orações com o Santíssimo Sacramento, testemunhos dos palestrantes e partilhas em grupos.

Alguns testemunhos dos participantes: “Senti uma profunda paz…”, “Fui tocado pelo amor de Deus…”, “Deus mostrou em meu coração que devo olhar mais para as qualidades das pessoas e não para seus defeitos…”, “Se quero um mundo melhor, a mudança tem que começar dentro de mim…”, “Precisamos de mais Retiros como esse…”.

A todos os participantes e pessoas que nos ajudaram na animação, pregação e organização do evento nosso “muito obrigado” e que Deus derrame bênçãos em dobro em suas vidas.

Coordenação do Grupo de Oração. (Veja abaixo algumas fotos)

Retiro 1 Retiro 2 Retiro 3 Retiro 4 Retiro 5 Retiro 6

Semana Santa

A Semana Santa começa no Domingo de Ramos e vai até o Domingo de Páscoa. É a semana mais importante do Ano Litúrgico.

Domingo de Ramos – Celebra a entrada de Jesus em Jerusalém, completando sua missão, que culminará com a morte na cruz. As pessoas estendiam mantos pelo chão, aclamando-o com ramos. Por isso, hoje, os fiéis carregam ramos, recordando esse acontecimento.

Tríduo Pascal – É o ponto alto da Semana Santa. Começa na missa da Quinta-feira Santa e termina na Vigília Pascal do Sábado Santo. “Os três dias formam uma só celebração, que resume todo o Mistério Pascal”. Por isso, não se dá a bênção final nas celebrações da quinta e da sexta-feira; ela acontecerá somente no final da Vigília Pascal.

Quinta-feira Santa – Celebramos a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. De manhã a bênção dos santos óleos usados nos sacramentos, na Missa do Crisma e à noite, na Missa é realizada a cerimônia do Lava-pés, em recordação do gesto de Cristo lavando os pés dos apóstolos. Para o cristão, é um sinal de humildade, serviço e amor ao próximo.

Sexta-feira Santa – “A Igreja contempla o mistério do amor de Deus pelos homens”. Neste dia não há missa. Ás três da tarde acontece a celebração da Paixão e Morte de Jesus: proclamação da Palavra, oração universal, Eucaristia e adoração da Cruz. Neste dia, pede-se o jejum e a abstinência de carne, em gratidão a Cristo, para vivermos mais intensamente esse mistério e como gesto de solidariedade aos irmãos carentes.

Vigília Pascal – Durante o dia (Sábado Santo) aconselha-se o silêncio e oração. Á noite, a Igreja realiza sua mais importante celebração, a Vigília Pascal, revivendo a ressurreição de Cristo e sua vitória sobre o pecado e a morte. Em nossa Paróquia, temos a tradição em realizar uma confraternização com toda a comunidade, após essa celebração.

Texto: Paulo Roberto Ragnini

Entrevista do Mês: Grupo de Oração

Nesta edição entrevistamos a coordenadora do Grupo de Oração Nossa Sra. Auxiliadora (RCC), Sra. Vania Carvalho Ragnini, para conhecer o trabalho realizado em nossa Paróquia.

 

Jornal de São Cristóvão (JSC): Como é realizada a reunião no Grupo de Oração (GO) e qual o objetivo principal?

Vania: Os integrantes são convidados primeiramente a participar da Santa Missa e logo após se dá a reunião iniciando com cantos e orações de louvor, momento de perdão, escuta e partilha da Palavra de Deus, oração uns pelos outros e o objetivo principal é levar os participantes à um encontro pessoal com Jesus, reavivar a fé através da efusão do Espírito Santo com a prática da oração e cantos de louvor.

 

JSC: Uma das atividades no GO é a pratica da Leitura Orante da Palavra de Deus (Bíblia). Como a Leitura Orante contribui no processo de evangelização?

Vania: A partir da leitura da Palavra de Deus e da pregação, os integrantes fazem a reflexão para a vida atual e se orientar através dela.

 

JSC: Como o GO contribui para os desafios e projetos da Paróquia e como conciliar com atividades propostas pela Coordenação Diocesana da RCC?

Vania: Caminhamos em unidade com as orientações da Coordenação da RCC de nossa Arquidiocese e da Paróquia. Procuramos conciliar tudo o que nos é pedido sem perder nossa espiritualidade. A RCC nos orienta que somos um grupo paroquial e devemos contribuir sempre com nossa comunidade. Assim, a nível paroquial contribuímos com o processo de evangelização, estamos representados no CPP, participamos e ajudamos nos eventos da Paróquia (almoço, festas entre outros) e da liturgia.

 

JSC: Quando são realizadas as reuniões e quantas pessoas participam?

Vania: As reuniões são realizadas todas as quartas-feiras às 20:00 horas na sala de reuniões da Paróquia logo após a Santa Missa e participam cerca de 15 a 20 pessoas.

 

JSC: Quem pode participar do GO e suas considerações finais?

Vania: É um grupo aberto e todos são convidados a participar, pois temos em nossa vida de cristãos, muitos desafios, provações, tribulações, desafios para seguir os ensinamentos de Jesus e da Igreja e precisamos estar reunidos em oração com/e no Espírito Santos para provar o amor de Deus em cada reunião e nos fortalecer para continuar nossa caminhada.

No evangelho de João 5, 1-8 temos: “Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”… “Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.”

 

A PAZ DE JESUS!

 

Vania

 

Lectio Divina – Leitura Orante

 nsaux         O que é a Lectio Divina ou Leitura Orante? De forma resumida, pode-se dizer que se trata de uma prática de oração, em que se utiliza a Palavra de Deus para rezar. É uma prática antiga, desenvolvida por um monge chamado Guigues (França 1083-1136). A Lectio Divina apresenta quatro momentos de oração: Leitura, Meditação, Oração e Contemplação.

          A Leitura da Palavra de Deus deve ser feita de forma lenta e cuidadosa, com a única preocupação de entender a mensagem de Deus através da leitura. Você pode ler o texto quantas vezes quiser até se sentir ‘tocado’ pelo Senhor. Com a prática o número de vezes diminui.

Na Meditação você deve ir mais fundo na mensagem do Senhor. O que Deus fala ao seu coração? “Fala, Senhor, teu servo escuta!”

Na Oração você responde a Deus. É um momento de muita intimidade com o Senhor. Você pode agradecer, louvar, pedir, fazer o que seu coração mandar. Você está em diálogo com Deus Pai. Converse com Ele. É um momento de muitas bênçãos e graças.

Na Contemplação o silêncio é o mais importante. Nessa última etapa você se entrega numa oração silenciosa e contemplativa.

A Lectio Divina é, na verdade, um diálogo sincero com Deus Pai. Você entra em contato com a Palavra de Deus, atualiza a Palavra em sua vida, fala e adora o Senhor. É uma forma de oração que vai te aproximar cada vez mais dos mistérios e do amor de Deus.

Grupo de Oração N. Sra. Auxiliadora