O Sentido da Vida em Nossa História

  GRUPO DE ORAÇÃO NOSSA SENHORA AUXILIADORA

              Por que muitos adolescentes dizem que a matéria de História não é importante? Talvez muitos jovens e adultos dizem o mesmo!

         Não parece importante, mas conhecer a história de povos, lugares, países… de tantas coisas e as histórias do dia a dia, traz sentido à vida e proporciona a pessoa uma posição construtiva no mundo. Ao contrário, sem elas, cria-se um ser humano menos afetuoso e mais predatório.

          “A história é a linguagem do sentido da vida e só ela dá e oferece sentido à vida”.  É importante conhecer nossa pré-história familiar, cultural, civilizatória.

          A virtualidade, a necessidade do prazer a todo custo e o desprezo do outro, da história de nosso país, de nossas instituições, do assédio intenso de notícias e quadros tristes e danosos, fez com que perdêssemos a crença na ideia de que vale a pena a ética, a educação, a seriedade de educar um filho e perder tempo com ele, fazer história com ele. Também perdemos o encanto no amor, pois a sexualização das relações deixou a afetividade em segundo plano.

          Precisamos urgentemente recuperar o sentimento, onde cada pessoa pertence ao mundo e precisa participar dele, não como consumidor de prazer, mas como construtor de história, e mostrar como sonhos levaram outros a voar, navegar, descobrir, curar, proteger, lutar por ideias e ideais.

          Sem o elo histórico passado/presente, nossos jovens virtualizam a vida, ficam “atemporais”, sem cultura, sem o conhecimento concreto de seu lugar na vida e no mundo. Sentindo e pensando desta forma, eles não fazem história, pois se tornam passivos, sem imaginar que, o que existe, só existe porque alguém desejou. E nessa passividade, ficam sem sonhos, sem futuro, sem serem ativos historiadores. Assim, vão perdendo a afetividade, pois o afeto também é transmitido pela história.

          “O Senhor não nos colocou no mundo para sermos peças inconscientes de uma grande máquina, com comportamentos pré-determinados. Podemos e devemos usar nossa liberdade para fazer o bem, para servir”.

(Com base no texto do Dr. Ivan Roberto Capelatto). Contribuição: Paulinho.